terça-feira, 11 de novembro de 2008

TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE

Neste semestre o enfoque da psicologia foi a aprendizagem e o comportamento no vida adulta. Em função disso gostaria de ilustrar em meu blog um assunto que apesar de não ter feito parte do currículo, pode acrescentar ao nosso conhecimento com relação ao comportamento humano. Além disso, como bem diz a reportagem não é algo distante de nós e portanto, é importante que tenhamos informações, já que é algo bastante sério: a psicopatia.
Quando se fala em psicopatia, logo associa-se a pessoas que cometeram crimes hediondos, afinal são estes que despertam a atenção em função do grau de frieza a que chega um psicopata. No entanto este transtorno de personalidade abrange outros tipos de delitos graves. Pessoas aparentemente simpáticas e gentis podem ocultar pessoas frias, calculistas e deaprovidas de qualquer emoção. O psicopata age assim para conquistar sua vítima, já que assumindo este personagem envolve outra pessoa ou pessoas sem que ela ou elas percebam, manipulando e conquistando seus objetivos de forma sútil. Estão sempre conscientes de seus atos, não entrando em delírio como acontece com outras doenças mentais.
A psicopatia atinge cerca de 4% da população(3% homens e 1% mulheres), ou seja 1 em cada 25 brasileiros se enquadra neste perfil. Isso naõ significa que todos são assassinos em potencial. A maioria não mata, mas é capaz de sugar emocional e até financeiramente quem cai na conversa deles.Os graus de psicopatia variam do mais leve, como pequenos delitos e mentiras recorrentes, ao mais grave, que seriam os assassinatos e grandes golpes financeiros. As pessoas com perfil psicopático estão espalhadas em diferentes esferas do cotidiano, no trabalho, nas relações sociais, na família, agindo com excesso de razão e escassez de sentimentos. Se algo ou alguém ameaça seus planos, tornam-se agressivos. São mestres em inverter o jogo, colocando-se no papel de vítima. A culpa pelos seus insucessos ou comportamento agressivo são sempre atribuídas a outras pessoas. Não admitem seus erros.
Está comprovado que o distúrbio na mente dos psicopatas acontece no sistema límbico, parte do cérebro responsável pelas emoções. Nessas pessoas, a atividade cerebral na região funciona menos do que deveriae, por isso as emoções não afloram. Para elas, não há difernça entre uma cena de estupro ou um pôr-do-sol. Estudos de dois neurologistas brasileiros com voluntários comprovam isso. Eles foram submetidos a uma sequência de cenas que alternava imagens de guerras e de crianças brincando, entre outras. Exames de ressonância magnética revelaram que quando a imagem era agressiva o sistema límbico entrava em ebulição. Ao passo que para os psicopatas não houve qualquer tipo de alteração.os psicopatas são extremamente racionais, mentem com naturalidade, não demonstrando nenhum sentimento de culpa. Em função disso, segundo especialisas naõ há tratamento, pois surtiria efeito contrário, ou seja aprenderiam a manipular com maior maestria, uma vez que aprenderiam detalhes sobre comportamento humano. O psicopata nasce com má índole, conforme a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva.
A psiquiatria começa a considerar a a possibilidade de estudos com a implantação de eletrodos no cérebro que emitam pequenas descargas elétricas para regular o funcionamento, como já acontece com pacientes de depressão e mal de Parkinson. Contudo é apenas uma hipótese.
Apesar de psicopatas nascerem psicopatas, é importante destacar que o mundo contemporâneo apresenta fatores que podem contribuir para que a psicopatia aflore. Como exemplo disso temos a impunidade, o acesso fácil a internet(no caso dos pedófilos) pois não precisam se exporem e a cultura do ter que estimula o desejo de conseguir algo a qualquer preço. Vimos que casos de psicopatias são mais comuns do que imaginávamos, portanto é importante ficarmos alertas, afinal eles podem estar entre nós.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

ESTRUTURA FAMILIAR E APRENDIZAGEM ESCOLAR


Na edição do dia 1º de novembro do jornal Vale dos Sinos há uma reportagem que aponta a estrutura familiar
como ponto fundamental para o sucesso ou insucesso escolar.
A afirmação causou polêmica especialmente entre pais entrevistados pelo jornal. Alguns concordando e fazendo referência à sua época de estudante, outros atribuindo totalmente à escola a responsabilidade com relação a aprendizagem dos alunos. Um terceiro grupo mais ponderado, afirma que cabe às duas instituições a tarefa de educar. Em todos os grupos podemos destacar pontos interessantes, que trazem verdades, aspectos para se refletir. Transcrevo aqui aspectos importantes da reportagem:
"O bom (ou mau) aluno depende da família. É o que concluiu a pesquisa feita pela Fundação Itaú Social que afirma que o contexto familiar é responsável por 70% do desempenho escolar. Os 30% restantes seriam de competência da escola e de sua interferência positiva ou negativa. Profissionais da área concordam com o papel fundamental dos pais no processo de aprendizagem, mas defendem que a escola pode contribuir, e muito, para que os resultados acabem sendo melhores do que os esperados.
O estudo, que teve como parâmetro os resultados das avaliações nacionais do MEC e os índices de aprovação e evasão, mostra que a condição e estrutura familiar colocam o aluno em vantagem ou desvantagem desde o início do Ensino Fundamental.
A titular da 2ª Coordenadoria Regional de Educação, Terezinha Roque reforça o que diz a pesquisa: "Quando o aluno chega à escola ele traz consigo todo um mundo dependendo da idade, resultado de sua estrutura familiar e da sua sociabilidade até então."
Ela defende que o aluno que tem uma estrutura familiar, independente da sua configuração, terá um desempenho melhor do que aquele que não a tem. Além disso, a experi~encia na área comprova que aquele que no cotidiano conta com o acompanhamento dos responsáveis apresenta um desempenho melhor. E isto independe da faixa etária. Nos primeiros anos o acompanhamento deve ser diário. A pré-adolescência é outro período diferenciado que também merewce atenção especial.
Conforme a pesquisa, o nível de escolaridade do pai e da mãe, a renda familiar, o tipo de moradia e o acesso a bens culturais estão entre os principais fatores que contribuem como resultados escolares. Todo o resto acaba derivando disso. Os levantamentos mostram que o aluno já chega à escola com diferenças que fazem com que ele tenha resultados maiores ou menores. Ou seja, sua condição e estrutura familiar já o colocam em vantagem ou desvantagem desde o início do Ensino Fundamental.
DICAS DE COMO ACOMPANHAR O DESEMPENHO ESCOLAR DO FILHO
1- Participar das reuniões e encontros promovidos pela escola.
2- Acompanhar cadernos e agendas.
3- Conhecer a sala, o professor e o trabalho desenvolvido.
4- Esclarecer dúvidas e pedir orientação aos profissionais.
5- Buscar informações sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido pela escola.
6- Procurar a escola para esclarecer dúvidas.

CORREÇÃO

A postagem anterior está ligada as interdisciplinas de Gestão Escolar e Ensino Fundamental

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL


Em postagem anterior coloquei algumas frases do Ministro da Educação que ilustraram sua entrevista a Revista Nova Escola.Nesta postagem citarei alguns trechos de sua entrevista, onde aponta sua preocupação com relação a formação docente, bem como medidas a serem tomadas a fim de sanar tais problemas.
Para o próximo ano, o investimento na formação e qualificação dos profesores do Ensino Fundamental será prioridade, conforme afirmação do Ministro Fernando Hadad.Os cursos de Pedagogia e Normal Superior, ao lado dos cursos de Medicina e Direito serão os mais beneficiados.
O curso de Pedagogia ainda está distante das necessidades da escola. Pensando nisso é previsto a criação do Sistema Nacional de Formação do Magistério, o qual prevê uma articulação entre dirigentes municipais e estaduais e as instituições de Ensino Superior. Veja alguns apontamentos feitos pelo ministro:
"Através da criação deste sistema de formação dos professores, queremos que as universidades públicas se comprometam com a formação dos professores da rede pública . É necessário que adaptem os currículos dos cursos de Pedagogia a realidade da sala de aula."
Questionado pelo repórter de como convencer as universidades em mudarem seus currículos já que todas são autônomas no que se refere à organização do curso, Fernando Haddad responde da seguinte forma: "Da mesma forma como faz hoje: pela indução, apontando caminhos e boas práticas. A CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) está preparado para atender a expansão das Universidades Federais e dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Por lei cabe a ela pagar bolsas de estudos a participantes de programas de formação inicial e continuada de docenrtes da Educação básica. O ENADE também finciona como indutor. Se estamos avaliando estudantes, tem que avaliar a capacidade dos professores de ensinar o que interessa para a escola.
É necessário também alinhar o que está sendo ensinado e o que está avaliado, procurando identificar se há compatibilidade entre os programas de formação inicial, diretrizes da licenciatura, a compra de livros didáticos, a Prova Brasil e o ENADE."
Outro ponto destacado pelo ministro faz referências às disciplinas do curso de Pedagogia. Segundo Fernando Haddad, é necessário contrabalançar melhor o espaço de disciplinas clássicas como Sociologia, Filosofia, Psicologia, História da Educação com aquelas ligadas a didática. É preciso incluir compet~encias básicas da saula de aula, característica presente no curso Normal.

domingo, 26 de outubro de 2008

Fernando Haddad, ministro da educação

Em entrevista a revista Nova Escola deste mês, o ministro da Educação Fernando Haddad responde a alguma squestões pertinentes a formação docente.Para o ministro, é essencial que as universidades públicas preparem mais e melhor professores para o ensino fundamental.
Aqui algumas de suas afirmações:

"Dar aulas não é nada simples. Talvez seja a atividade mais sofisticada que a espécie humana já concebeu.
"É preciso que as faculdades adaptem os currículos dos cursos de Pedagogia à realidade da sala de aula."
" A formação do Magistério deve ser feita em regime de colaboração entre União, estados e municípios."

Na entrevista ele aponta algumas ações que pretende implantar para que a educação brasileira ganhe em qualidade e eficiência. Tais ações relatarei em outra postagem que farei durante a semana.

Ainda a questão multicultural

Ainda tratando do texto da profª Vera ela traz em sua obra referências a um importante especialista do tema . O seu conceito sobre educação multicultural e a forma como pode ser abordada em sala de aula.
Há diversas formas de abordar a questão das relações entre educação e cultura(s) no contexto escolar. Assim, Banks identifica dez modelos que permeiam os programas e as práticas escolares sob o mesmo rótulo de educação multicultural: étnico-aditivo, de desenvolvimento do autoconceito, da privação cultural, centrado na linguagem, anti-racista, radical, baseado na meritocracia, assimilacionista, do pluralismo cultural e da diferença cultural.
Propõe um modelo próprio de educação multicultural para ser um referente no dia-a-dia das salas de aula, baseado em cinco dimensões interligadas, que assim são explicitadas (Banks, 1999):

-Integração de conteúdo: lida com as formas pelas quais os professores usam exemplos e conteúdos provenientes de culturas e grupos variados para ilustrar os conceitos-chave, os princípios, as generalizações e teorias nas suas disciplinas ou áreas de atuação;
- processo de construção do conhecimento: propõe formas por meio das quais os professores ajudam os alunos a entender, investigar e determinar como os pressupostos culturais implícitos, os quadros de referência, as perspectivas e os vieses dentro de uma disciplina influenciam as formas pelas quais o conhecimento é construído;
- pedagogia da eqüidade: existe quando os professores modificam sua forma de ensinar de maneira a facilitar o aproveitamento acadêmico dos alunos de diversos grupos sociais e culturais, o que inclui a utilização de uma variedade de estilos de ensino, coerentes com a diversidade de estilos de aprendizagem dos vários grupos étnicos e culturais;
- redução do preconceito: esta dimensão focaliza atitudes dos alunos em relação à raça e como elas podem ser modificadas por intermédio de métodos de ensino e determinados materiais e recursos didáticos;
- uma cultura escolar e estrutura social que reforcem o empoderamento de diferentes grupos: promove um processo de reestruturação da cultura e organização da escola, para que os alunos de diversos grupos étnicos, raciais e sociais possam experimentar a eqüidade educacional e o reforço de seu poder na escola.


Para Banks & Banks (1997), a educação multicultural deve ser entendida como um conceito complexo e multidimensional. Afirmam que se costuma focalizar apenas uma de suas dimensões, reduzindo-a. Na escola esta visão reducionista se evidencia pelo entendimento do multiculturalismo como apenas a inclusão de contribuições de diferentes grupos étnicos no currículo, ou a redução do preconceito ou a celebração de festas relacionadas às diferentes culturas. Na visão de educação multicultural proposta por Banks, a ênfase não é no ou, mas sim no e. Assim, cada atividade que pretenda trabalhar a perspectiva multicultural é importante na medida em que esteja integrada numa proposta ampla, ou seja, que não se constitua em uma iniciativa isolada.
Outro aspecto que esse autor trabalha se relaciona às estratégias utilizadas para se transformar o currículo na perspectiva da introdução da sensibilidade à diversidade cultural. Distingue quatro abordagens que podem indicar diferentes níveis de mudança curricular. O nível mais elementar é o que enfatiza, sem afetar o currículo formal, as contribuições das diferentes culturas por meio da introdução no cotidiano escolar de comemorações, eventos e realização de acontecimentos específicos relativos às diversas culturas. A abordagem aditiva procura penetrar o currículo formal acrescentando determinados conteúdos em diferentes disciplinas sem afetar a sua estrutura básica. O enfoque transformador, em contraste com o aditivo, reestrutura o currículo em sua própria lógica de base, de modo a permitir que os estudantes trabalhem onceitos, temas, fatos etc., provenientes de diferentes tradições culturais e, o quarto enfoque, da ação social, estende a transformação curricular à possibilidade de desenvolver projetos e atividades que suponham envolvimento direto e compromisso com diferentes grupos culturais, favorecendo a relação teoria/prática no que diz respeito à diversidade cultural .
Referências bibliográficas
BANKS, J. Multiethinic education: Theory and practice. 3ª ed. Boston: Allyn and Bacon, 1994.
______. An introduction to multicultural education. 2ª ed. Boston: Allyn and Bacon, 1999.
BANKS, J.; BANKS, C. Multicultural education: Issues and perspectives. 2ª ed. Boston: Allyn and Bacon, 1997.

ESCOLA E CULTURA DEVEM CAMINHAR JUNTAS

Encontrei um texto muito interessante da professora Vera Maria Ferrão Candau sobre a problematização da questão multicultural no mundo. Ela faz referência também a América Latina e o Brasil.

SOCIEDADE, COTIDIANO ESCOLAR E CULTURA(S): UMA APROXIMAÇÃO*

Vera Maria Ferrão Candau
A questão multicultural nos últimos anos vem adquirindo cada vez maior abrangência, visibilidade e conflitividade, no âmbito internacional e local. Isso preocupa muitas sociedades. O debate é intenso nos Estados Unidos e também na Europa. Não se trata de maximizar a dimensão cultural e desvinculá-la das questões de caráter estrutural e da problemática da desigualdade e da exclusão crescentes no mundo atual, nem de considerá-la um mero subproduto desta realidade. O importante é, tendo presente a configuração político-social e ideológica do momento, não negar a especificidade da problemática cultural, sem considerá-la de modo isolado e autocentrado.
Na América Latina e, particularmente, no Brasil, a questão multicultural apresenta uma configuração própria. Nosso continente é um continente construído com uma base multicultural muito forte, onde as relações interétnicas têm sido uma constante através de toda sua história, uma história dolorosa e trágica principalmente no que diz respeito aos grupos indígenas e afro-descendentes.
A nossa formação histórica está marcada pela eliminação física do "outro" ou por sua escravização, que também é uma forma violenta de negação de sua alteridade. Os processos de negação do "outro" também se dão no plano das representações e no imaginário social. Neste sentido, o debate multicultural na América Latina coloca-nos diante desses sujeitos históricos que foram massacrados, que souberam resistir e continuam hoje afirmando suas identidades fortemente na nossa sociedade, mas numa situação de relações de poder assimétricas, de subordinação e acentuada exclusão.
No plano nacional, convém salientar que, pela primeira vez na nossa história, uma proposta educacional que emana do Ministério de Educação nacional, os Parâmetros Curriculares Nacionais, publicados em 1997 e que suscitaram grandes controvérsias quanto a sua concepção, processo de construção e estruturação interna, incorporou, entre os temas transversais, o da pluralidade cultural. Esta opção não foi pacífica e sim objeto de controvérsias, de toda uma negociação em que a pressão dos movimentos sociais se fez presente, e a reestruturação da equipe responsável, inevitável. O próprio documento assim justifica a introdução da temática da pluralidade cultural no currículo escolar:
É sabido que, apresentando heterogeneidade notável em sua composição populacional, o Brasil desconhece a si mesmo. Na relação do País consigo mesmo, é comum prevalecerem vários estereótipos, tanto regionais quanto em relação a grupos étnicos, sociais e culturais.
Historicamente, registra-se dificuldade para se lidar com a temática do preconceito e da discriminação racial/étnica. O País evitou o tema por muito tempo, sendo marcado por "mitos" que veicularam uma imagem de um Brasil homogêneo, sem diferenças, ou, em outra hipótese, promotor de uma suposta "democracia racial". (Parâmetros Curriculares Nacionais, vol. 10, p. 22)
Por outro lado, somos conscientes de que o atual contexto internacional, marcado por uma globalização excludente, políticas neoliberais e uma emergente doutrina de segurança global, está reforçando fenômenos socioculturais de verdadeiro apartheid, que assumem diferentes formas e manifestações. No entanto, esta não é uma realidade que afeta igualmente a todos os grupos sociais, culturais, nem a todas as pessoas. São os considerados "diferentes", aqueles que por suas características sociais e/ou étnicas, por serem considerados "portadores de necessidades especiais", por não se adequarem a uma sociedade cada vez mais marcada pela competitividade e pela lógica do mercado e do consumo, os "perdedores", os "descartáveis", que vêm a cada dia negado o seu "direito a ter direitos"
CANDAU, V.M.F. Educação escolar e cultura(s). Tecnologia Educacional, Rio de Janeiro: ABT, jul./ago. 1995, vol. 22, nº 125.

Cada região têm seu jeito de falar

Dialetos do português brasileiro
Caipira - parte do interior do estado de São Paulo e de Goiás, parte do norte do Paraná, parte do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sul de Minas Gerais e Triângulo Mineiro
Cearense - Ceará
Baiano - região da Bahia
Carioca - Rio de Janeiro (Capital)
Fluminense (ouvir) - Estado do Rio de Janeiro (a cidade do Rio de Janeiro tem um falar próprio)
Gaúcho - Rio Grande do Sul (a cidade de Porto Alegre possui um jeito de falar próprio)
Mineiro - Minas Gerais (a cidade de Belo Horizonte possui um jeito de falar próprio)
Nordestino (ouvir) - Estados do nordeste brasileiro (alguns estados como Ceará, Pernambuco e Piauí possuem diferenças lingüísticas entre a capital e o interior).
Nortista - estados da bacia do Amazonas,O estado de Tocantins tem um falar próprio,semelhante ao nordestino.
Paranaense - Paraná., também é falado em algumas cidades de Santa Catarina e São Paulo que fazem divisa com o Paraná; e em partes do Rio Grande do Sul, pois tem grande influência no Paraná.
Paulistano - cidade de São Paulo
Sertanejo - Estados de Goiás e Mato Grosso,apesar de o dialeto ter evoluído por causa da imigração forte em Mato Grosso,apenas Goiás permaneceu com esse dialeto.
Sulista - Estados do Paraná e Santa Catarina (a cidade de Curitiba tem um falar próprio,há ainda um pequeno dialeto no litoral catarinense, próximo ao açoriano),o oeste e serra catarinense sofre influência do gaúcho,o norte catarinense e o vale do itajaí falem um dialeto com influências alemãs e o sul catarinense(mais precisamente em Criciúma)possui um falar bem parecido com o Italiano chegando a ser quase incompreendível em algumas regiões.
"Manezinho da Ilha" - Cidade de Florianópolis (próximo ao açoriano)
"Brasiliense" - Cidade de Brasília a cidade desenvolveu uma maneira própria de falar,graças as várias ondas de migração.

O adulto e suas inquietações

Tratando da psicologia na vida adulta encontrei algo que se encaixa com o que estamos estudando. As inquietações , as dúvidas. Quando se pensa em adulto vem a mente uma pessoa resolvida, que sabe o que quer e que tudo consegue resolver sozinho. Pelo menos é o que se pensa quando somos crianças ou adolescentes. Quando estamos nesta fase, no entanto nos deparamos com nossa fragilidade, incertezas, medos. E aí nos damos conta que precisamos de aconchego, compreensão, ajuda em qualquer momento de nossa vida.


Quando eu era um jovem, muito mais jovem do que hoje, eu achava que não precisava da ajuda de ninguém, para qualquer coisa que fosse. Hoje os dias passaram e eu já não estou tão seguro. Agora eu acho que mudei minha mente, que abri minhas portas. Ajude-me.”

Quando John Lennon cantou em 1965 estes que são os primeiros versos de "Help", um dos maiores sucessos dos Beatles, o Brasil tinha aproximadamente a metade da sua população atual e era muito incomum encontrar alguém que admitisse precisar de ajuda para viver com plenitude sua personalidade.
Mudanças tão profundas no espaço de apenas uma geração fizeram com que o canto de Lennon tornasse a voz de um novo personagem na sociedade moderna, que não tem sexo, nem cor, nem idade, nem classe social para se manifestar. O neurótico urbano. ele precisa mudar a mente e pedir ajuda.

dialetos brasileiros

O nosso trabalho de projetos de apeendizagem é sobre idiomas o que permite uma série de desdobramentos, visto que o assunto é bastante complexo. Eu particularmente adorei realizar este trabalho.Pois me permitiu saber um pouco mais. Gosto de ouvir e conversar com pessoas de outros estados. Esta diversidade dentro de um único país, mostra a riqueza cultural que temos. Segue aqui um pouco do dialeto "baianês" e "gauchês".
GAUCHÊS
ancinho = rastilho, rastelo, ciscador, catador de folhas
aprochegar = aproximar-se, chegar perto;
aspa = chifre
aspaço / aspada= chifrada
atucanado = atrapalhado, cheio de problemas;
baita = grande, crescido;
bergamota = tangerina;
borracho = bêbado;
branquinho = beijinho (doce);
brigadiano = policial militar
cacetinho = pão francês;
cancheiro = pessoa que tem experiência e/ou habilidade em alguma coisa
carpim = meia de homem
chapa = radiografia
chapa = dentadura
chavear = trancar com a chave;
china = mulher;
chinaredo = bordel; onde fica o chinaredo.
chinoca = prostituta;
colorado = torcedor do Internacional;
corpinho = sutiã;
cuecão = ceroula;
cuia (para mate)= parte da planta 'lagenaria vulgaris' usada para o chimarrão.
cupincha = camarada, companheiro, amigo;
cusco = cachorro, cão pequeno;
entrevero = mistura, desordem, confusão de pessoas, briga;
fatiota = terno;
folhinha = calendário;
gaudério = gaúcho;
guaipeca / guapeca= cachorro viralata.
guria = menina, moça;
lomba = ladeira;
melena = cabelo;
minuano = vento vindo do sul que trás as massas gélidas do Pólo Sul.
negrinho = brigadeiro (doce);
pandorga = papagaio, pipa;
parelho = liso, homogêneo;
patente = vaso sanitário;
pebolim = totó, fla-flu;
pechada = batida, trombada (entre automóveis)
pedro e paulo = dupla de policiais militares;
peleia = briga;
piá/guri = menino, garoto;
pila = palavra regional que dá nome a moeda nacional, no caso o Real (ex: 10 pila, 25 pila - usa-se sempre no singular);
prenda = mulher do gaúcho;
quebra-molas = lombada;
sarjeta = meio-fio;
sestear = dormir depois do almoço;
sinaleira = semáforo;
tchê = pessoa, "cara";
tercear ferro = lutar com adagas, facões ou facas grandes.
terneiro = bezerro;
trava = freio, breque;
tri = muito (ex: trilegal, tribonita);
veranear = passar o verão;
vivente = criatura viva, pessoa, indivíduo;
xirú= índio ou caboclo. Na língua tupi quer dizer "meu companheiro"



Expressões
agüentar o tirão = topar a parada, sustentar uma opinião;
andar pelas caronas = andar mal, estar em dificuldade;
arrastar a asa = enamorar-se;
botar os cachorros = falar mal de alguém;
chorar as pitangas = lamuriar-se;
dar com os burros n'água = dar-se mal, ser mal sucedido;
deitar nas cordas = fazer corpo mole;
de orelha em pé = atento, de sobreaviso;
de rédeas no chão = entregue, submisso, apaixonado;
de varde = de balde, em vão;
de vereda = imediatamente, já;
é tiro dado e bugio deitado = acertar de primeira; ter certeza do que faz;
entregar as fichas = ceder, concordar;
estar com o diabo no corpo = estar furioso, insuportável;
frio de renguear cusco = frio tão intenso que pode deixar um cachorro mancando;
índio velho = camarada;
ir aos pés = fazer as necessidades no vaso sanitário;
juntar os trapos = casar, viver junto;
lamber a cria = mimar o filho;
largar de mão = desistir, abandonar;
matar cachorro a grito = estar sem dinheiro, estar na miséria, viver com dificuldade;
meter a viola no saco = calar-se, desistir, acovardar-se;
morar para fora = morar no campo (fazenda, sítio ou vila pequena)
na ponta dos cascos = (estar) em posição excelente, pronto para atuar;
no mato sem cachorro = em dificuldade, em apuros;
olhar de cobra choca = olhar dissimulado;
se aprochegar = chegar mais próximo, se acomodar;
sentar o braço = surrar, espancar, esbofetetar, bater;
terneiro guacho = tomador de leite;
tomar uma camaçada de pau = apanhar;
tomar uma tunda de laço = apanhar;



Interjeições
Bah! = Nossa! - é primariamente, uma interjeição de espanto, mas pode ter outros usos, como, por exemplo, mostrar hesitação ao iniciar uma frase.
Capaz? = É mesmo?, Imagina! - indica espanto e dúvida ao mesmo tempo quanto ao que a pessoa acabou de ouvir.
Que tri! = Que legal!

BAIANÊS

“Fala meu rei!", diz um rapaz.

"Qualé a de mermo, meu irmão?", afirma um rapaz.

"Ô painho, você voltou, é você mesmo painho?", diz uma baiana.

Não há turista que resista a tanto aconchego. "Eu acho o sotaque baiano gostoso, engraçado, tem coisas que eu não entendo", diz a turista Beatriz Lopes.

"É uma herança africana grande parte desse vocabulário”, dizem os pesquisadores.

Quando chegaram à Bahia, os escravos adaptaram ao português expressões de suas línguas originais e nos mercados, nas feiras-livres de Salvador é onde mais se ouve esse dialeto, mas é uma zuada retada, isto é, um barulho danado.

E em meio à gritaria há sinônimos diferentes para qualquer situação.

“O negócio tá amarrado de corda”, diz o comerciante Roque dos Santos.

Amarrado de corda?

“É, fraco", explica o comerciante.

E se o freguês reclamar dos preços. “Baiano gosta mesmo é de bolacha quebrada, de pagar pouco, é canguinha.", diz a comerciante Leda de Jesus.

Essas pérolas são colecionadas por este engenheiro carioca. Ele é o autor do dicionário baianês que reúne mais de 1,5 mil palavras faladas só na Bahia.

"O resto do país se refere a um perfume barato, deve dizer: perfume vagabundo. Aqui você sabe: espanta nigrinha", diz o engenheiro Nivaldo Lariu.

A curiosa linguagem baiana foi parar no teatro. É parte de uma peça, há nove meses em cartaz, que faz uma reflexão sobre as origens da língua portuguesa.

"Aí eu ví uma vaga numa loja de computador. Aí eu fui lá ver qualé a de mermo.", diz o ator Urias Lima.

"Eu diria que o sotaque baiano é o tempero mais forte, é a pimenta da língua brasileira.", diz ele.

No palco, na praia, nas ruas. O sotaque baiano é um caldeirão de criatividade e bom humor.

"Ôxe! tá me filmando é? ó paí ó...", diz uma baiana.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

seminário integrador

http://professoraflavia.pbwiki.com/seminario+integrador+organizacao+do+tempo

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Matemática na hora do conto


Assim como relatei em postagem anterior, onde pude por em prática o que havia aprendido em ciências, da mesma forma aconteceu agora com a matemática.
Através desta história narrada para os pequenos, onde acontece todo um encantamento , própria das horas do conto e onde trabalha-se tudo que envolve tal atividade, é possível agregar mais uma possibilidade. Integrar a matemática já que a mesma está presente em qualquer momento de nossa vida. Só que de forma lúdica. Conta a história de uma galinha que depois de por o seu ovo, sai para passear. Mas a cada novo passseio ela vai encontrando outros ovos. Ela então os leva todos para o seu ninho. Após os ovos quebrarem-se ela tem uma surpresa: nasce apenas um pintinho, o seu . OS outros ovos são de outra espécies. Tartaruga, pato, codorna e até jacaré. O interessante no que se refere a matemática é que à medida que a professora vai narrando a história, os alunos vão contando quantos ovos a Dona Galinha encontrou. Pode-se trabalhar também a seriação, pertence, não pertence, está contido ou não, etc. E tudo de forma divertida . Trabalhando a matemática sem ser da forma tradicional e promovendo a interdisciplinaridade.

Este também é muito interessante. Conta a história de um menina que descobre como fazer contas à partir da organização da sua festa de aniversário. Tudo começa com o calendário que ela não entende para que serve. Sua mãe lhe explica e então a historia se desenvolve. Trabalha também as questões de tempo, quantidade, ordem, sistema monetário.Enfim um leque de possibilidades para transformar as aulas de matemática em momentos de uma aprendizagem muito prazerosa e significativa. Para concluir, transcrevo aqui a frase que encerra a história: "A cada dia Sofia descobria novas utilidades para a matemática."

segunda-feira, 16 de junho de 2008

~ciências na hora do conto





Semana passada quando procurava uma nova história para minha aula com os pequenos, encontrei este livro e comecei a folhá-lo. Li a primeira história e verifiquei que tinha a ver com a atividade luz e sombra realizada na disciplina de ciências. Resolvi então contá-la para os alunos. A história escolhida chama-se "Vovó aranha". Conta a históira dos animais da Terra do Norte que viviam em plena escuridão. Os animais não conformavam-se em viver assim, pois a falta da luz os impedia de muitas coisas. Queriam ter a mesma a vida dos animais que viviam do outro lado do mundo, ou seja, queriam luz. Decidiram então ir buscá-la. Mas como ? Os animais do outro lado do mundo não permitiriam. Concluíram que teriam que trazer escondido. Resumindo, foram várias tentativas frustadas até que a vovó aranha na sua sabedoria de vida, trouxe um pouco da luz dentro de um potinho para que não se apagasse, como aconteceu anteriormente. A festa foi geral e à partir daquele dia os animais da Terra do Norte viveram mais felizes. Iniciei a contação hoje para o JN5 e 1ª série. Eles adoraram. Contei a história com a luz apagada, depois com o decorrer da história fui acendendo as luzes devagar. Conversamos e pedi que fizessem um desenho mostrando o que podemos fazer quando a luz e quando está escuro. Escolhi 2 trabalhinhos para ilustrar o presente relato.



Em relação a luz as duas meninas pensaram em brincadeiras, andar de balanço e pular corda. Já no que se refere ao escuro uma delas disse que no escuro só dá para dormir e a outra respondeu que se pode ver as estrelas. São meninas de turmas diferentes.












sexta-feira, 13 de junho de 2008

grupos sociais Estudos Sociais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PEAD SÃO LEOPOLDO
REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS
PROFESSORA: SIMONE VALDETE DOS SANTOS
ALUNA: FLÁVIA DE SOUZA
GRUPOS SOCIAIS
TÍTULO: O que a minha historia tem a ver com a historia do meu bairro , da minha cidade, do meu estado, do meu pais?
OBJETIVOS:
Pesquisar a origem da família.
Relacionar a história da família com a história da formação do povo brasileiro.
Identificar os principais povos que formaram o povo brasileiro.
Estabelecer ligação entre os resultados da pesquisa com os sobrenomes das famílias e a imigração em Novo Hamburgo e cidades do interior de onde vieram seus familiares.
Destacar as principais atividades econômicas desenvolvidas pelos imigrantes que contribuíram para o desenvolvimento da cidade, do estado, do país.
Reconhecer que o as atividades econômicas desenvolvidas na cidade, no estado e no país atualmente tiveram origem com a imigração.
Analisar a situação econômica atual e o processo inverso dos descendentes de imigrantes que vão em busca de melhores condições de vida nos países onde estão suas raízes.
Comparar os motivos que levaram os imigrantes a virem para o Brasil com os
motivos que levam as novas gerações a fazerem o caminho inverso.
METODOLOGIA ( DESENVOLVIMENTO )
1ª AULA
*A professora lançou as seguintes perguntas:
a) Por que vocês possuem estes sobrenomes?
b) De onde vêem estes sobrenomes?
c) Por que vocês possuem este tom de pele?
d) Por que não temos todos o mesmo tipo de cabelo, a mesma cor de olhos?
e) Por que temos tantas diferenças?
*A professora anotou no quadro as conclusões dos alunos. Depois fez um cartaz e fixou na sala. Este cartaz foi útil para a atividade final.
*A cada aluno foi distribuído o xeróx de suas respectivas certidões ( que são arquivadas na secretaria ). Os alunos anotaram o nome completo dos pais, dos avós paternos e maternos, se assim foram registrados, bem como o seus sobrenomes. Após observaram todos os sobrenomes existentes na família paterna e materna. A professora questionou: Por que vocês não têm todos estes sobrenomes das famílias em seus nomes? Saberiam dizer a origem de cada sobrenome?
Tomando como ponto de partida as respostas dos alunos, a professora solicitou que em casa entrevistassem os pais sobre a descendência das famílias, bem como os motivos que os trouxeram para cá.
2ª AULA
*Construiu-se um gráfico com as respostas dos alunos, apontando as principais descendências.
* Os alunos reproduziram numa folha individual o gráfico e colaram no caderno.
* Anotações sobre os motivos que levaram os parentes a trocarem seus países pelo Brasil.
*Hipóteses para o predomínio de descendentes de portugueses e alemães em Novo Hamburgo.
3ª AULA
* Assistimos a um vídeo sobre a imigração no Rio Grande do Sul. Este vídeo foi gravado por mim. Se refere a uma série que passou nos sábados ao meio-dia na RBS com o título “Mundo Grande do Sul”. Num primeiro momento foi passada a parte sobre os alemães e portugueses.
* Comentário acerca do vídeo, comparando as afirmações nela contidas com as informações fornecidas pelos pais.
* Localização no mapa do RS as cidades onde se fixaram os portugueses e alemães
* Após tomarem conhecimento das cidades fundadas pelos povos acima mencionados, a professora retomou as hipóteses feitas pelos alunos sobre o predomínio de tais descendências em Novo Hamburgo.
4ª AULA
*Chamou a atenção dos alunos para o trabalho desenvolvido pelos imigrantes, então partimos para a pesquisa das atividades econômicas e a sua implicância para o desenvolvimento de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul e Brasil.
5ª AULA
*Discussão à respeito do tema central da novela “América”- A nova geração faz o caminho inverso de seus antepassados. Por que acham que isto está acontecendo? Que problemas o Brasil enfrenta atualmente?
* Quadro resumo com os motivos para a chegada dos imigrantes ao Brasil e os motivos para os brasileiros saírem do país.
6ª AULA
* Retomada das respostas dos alunos para as perguntas da primeira aula. O que se assemelha com os dados pesquisados.
* Encerrando esta parte da temática a professora trouxe revistas com matérias sobre Portugal e Alemanha para que os alunos tenham uma noção de como são os países dos quais eles tem ligação.
CONTEÚDOS
* famílias dos alunos
* imigração
* localização geográfica
* cidades gaúchas
* atividades econômicas
COMPETÊNCIAS
* Expressão oral escrita
* Capacidade de formulação de hipóteses
* Capacidade de desenvolvimento de gráficos
* Reconhecimento da importância da imigração
* Análise de dados
* Valorização de suas raízes
* Localização espacial
* Comparação de acontecimentos em épocas diferentes.
CONCEITOS
A consciência de pertencer a um grupo e de individualizar-se através do grupo é uma característica essencialmente humana.
É no grupo , portanto, que o homem aprende a viver socialmente e também a tornar-se um sujeito autônomo, capaz de compreender a sociedade em geral, de mover-se nela e agir conscientemente para ssua transformação.
Utilizando exemplos da vivência da criança, o professor e os alunos podem compreender melhor os processos de integração que ocorrem no meio em que a escola está inserida, bem como verificar outros processos que ocorrem com a população como um todo.
MATERIAL PEDAGÓGICO
* xeróx de nascimento (xeróx)
*vídeo
*revistas
*mapas
*televisão
AVALIAÇÃO
O trabalho foi considerado desenvolvido à medida que os alunos participaram ativamente das tarefas contribuindo com suas vivências, trazendo para a sala a história de vida de suas famílias e reconhecendo seus antepassados como agentes construidores da história da cidade, do estado e do país.
BIBLIOGRAFIA
ANTUNES, Aracy do Rego, MENANDRO, Heloísa Fesch, PAGANELLI, Tomoko Iyda – Estudos Sociais Teoria e Prática
OBSERVAÇÕES
Eu coloquei toda a proposta de aula no pretérito porque esta atividade foi desenvolvida por mim com alunos de 5ª série de 2006. Da mesma forma, a avaliação baseou-se no retorno que os alunos deram ao trabalho desenvolvido.
Relatei esta atividade em função do bom resultado obtido.

ciclos da natureza ciências

UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE DO SUL
PEAD SÃO LEOPOLDO
DISCIPLINA: REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELAS CIÊNCIAS NATURAIS
PROFESSORA: SÍLVIA ROBERTA CRAMER
ALUNA: FLÁVIA DE SOUZA
MÓDULO 2 CICLOS DA NATUREZA
TÍTULO DA ATIVIDADE “ CICLOS DA VIDA”
JUSTIFICATIVA: Cada vez mais torna-se imprescindível levar as questões ambientais para a sala de aula, tendo em vista os episódios de resposta da natureza às agressões por ela sofridos cada vez mais freqüentes.
OBJETIVOS:
Compreender que tudo no Meio Ambiente obedece a determinados ciclos.
Ver-se como elemento que faz parte deste contexto.
Reconhecer a importância de cada ciclo para manutenção da vida no planeta sob todas as formas.
Identificar o ser humano como agente transformador deste meio negativa e positivamente.
Refletir sobre a atuação do ser humano no desequilíbrio ambiental.
Destacar alguns acontecimentos relacionados a questão ambiental causadas pela irresponsabilidade humana.
Concluir que sem o desenvolvimento sustentável não há como a natureza seguir seus ciclos naturalmente, comprometendo assim a vida de todos os seres.
ATIVIDADE PRÁTICA: ( METODOLOGIA )
1ª AULA:
1º momento: Assistir ao filme “O REI LEÃO”.
2º momento: Comentários acerca da história, dando ênfase ao tema central: ciclo da vida.
2ª AULA:
1º momento: Caracterização de cada etapa da vida humana. Os alunos serão divididos em grupos e a cada um deles caberá cada uma das etapas da vida: 1ª infância, 2ª infância, adolescência, vida adulta, velhice.
2º momento: Identificação da fase da vida em que estão eles próprios, os pais, avós, irmãos, professora.
3ª AULA:
1º momento: Partindo da afirmação à seguir a professora lança uma pergunta:
“Sabendo-se que somos parte integrante do Meio Ambiente e obedecemos a um ciclo, outros elementos da natureza igualmente seguem ciclos? Você saberia dar exemplo de algum elemento da natureza e como acontece seu ciclo?
2º momento: A professora anota as respostas dos alunos.
3º momento: Reflexão sobre o texto abaixo:
“Ciclo da natureza é o caminho que a mesma faz, sempre e sempre, dia a dia, ano a ano.
As estações do ano, o movimento das águas, os ventos, os movimentos da terra.
Exemplo:
A noite depois do dia; a primavera e o verão; maré alta,maré baixa; vento sul, vento norte;
Rio que corre para o mar, água que evapora e volta para o rio.
O que seria de nós se só houvesse dia e a noite não viesse para nos refrescar?
Se não caíssem as folhas das árvores para adubar e proteger o chão do inverno que se aproxima?
Se a água não sofresse evaporação para voltar bem limpinha para nós?
Acredite, a natureza é sábia.
Tudo no universo tem um ciclo, um ritmo, para que não se canse...”
4º momento: A professora convida os alunos para assistirem a um vídeo sobre o ciclo da água. “ A turma da Clarinha e o ciclo da água”.
Link: http://www.youtube.com/watch?v=g26Wk4gpkws
4ª AULA: Visita a COMUSA ( Companhia Municipal de Saneamento) do município de Novo Hamburgo.
5ª AULA: Saída de campo pelo bairro apontando os principais indícios de degradação do Meio Ambiente na comunidade em que vivem.
6ª AULA:
1º momento: discussão: Mas se o homem necessita usar os recursos do Meio Ambiente , como pode fazer isso sem causar tantos estragos? ( A professora faz as devidas anotações sobre as alternativas pensadas pelos alunos.
2º momento: A professora distribui materiais ( livros, revistas, cartazes... ) para os alunos pesquisarem sobre algumas alternativas que já estão sendo colocadas em prática
para tentar reverter o processo de degradação ambiental.
3ª momento: os alunos comparam suas alternativas com o que encontram em suas pesquisas.
7º AULA: Reflexão sobre suas atitudes e comportamento antes do início do trabalho e após o mesmo, houve mudança em seu pensamento? O quê? E de que forma pode contribuir para melhorar o espaço em que vive?
RECURSOS DIDÁTICOS: filme, vídeo educativo, revistas, livros, visita ao órgão responsável pelo tratamento da água, saída de campo pelo bairro, texto para reflexão.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
Cada vez mais quando pensamos na natureza, pensamos simplesmente nas árvores, flores, um bonito jardim, mar, os rios, os lagos e até o ameaçador efeito-estufa.. Raramente nos ocorre a importância de mostrar e compreender o Sol, a Lua, as estrelas. O inverno e o verão. O outono e a primavera.
Os povos antigos tratavam os astros com reverência sagrada. Percebiam o imenso poder que eles possuem sobre todas as Vidas na Terra, inclusive os oceanos e rios.
Todos os ritmos e ciclos da natureza são causadas pelos corpos celestes. A importância desses ritmos sempre foi tão grande para nossos ancestrais, que apesar dos limitados recursos tecnológicos, eles desenvolveram calendários.
Para muitos de nós, o respeito aos movimentos cíclicos do cosmo e até mesmo sua percepção acabou. Tudo foi ofuscado pela luz artificial, pela televisão, pelo computador. A tecnologia parece ter tornado míope nossa visão da natureza.
É bem verdade que os avanços tecnológicos contemporâneos trouxeram benefícios para nós. Porém estes avanços deveriam ser agregados e jamais deveriam ter substituído o conhecimento milenar. Esses avanços deveriam complementar, melhorar ainda mais nossa integração com a natureza.
A sociedade moderna rompeu os ciclos da natureza, produzindo uma quantidade muito grande de lixo e usando substâncias que não são biodegradáveis, ou seja, que a natureza não consegue reciclar. Como a natureza não consegue absorver todo este lixo, ele fica fora do ciclo, podendo se tornar uma perigosa fonte de contaminação para o Meio Ambiente como um todo, incluindo o ser humano.
O equilíbrio do Meio Ambiente depende da reciclagem dos elementos da natureza, ou seja, da possibilidade de usar infinitamente os elementos em ciclos. Tudo que é descartado por um ser vivo é utilizado por outro e volta a estar disponível sem provocar esgotamento dos recursos naturais. A natureza trabalha sabiamente. Não nos cabe o direito de modificar a nosso bel prazer. Agindo assim seremos vítimas da nossa ganância e egoísmo desmedidos, tanto quanto o fazemos com todos os outros seres e elementos do planeta.
“ Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo.”
GAHNDI
AVALIAÇÃO:
Será considerado satisfatório se os alunos ao final das atividades propostas, demonstrarem em suas atitudes e interação com o meio que reconhecem os ciclos da natureza como possibilidade única de manter a existência de vida no planeta e o homem como sujeito responsável pelo atual desequilíbrio ambiental mas com potencial para efetivar uma mudança significativa em nosso planeta, capaz de devolver a ele condições de garantir a vida de todos os seres.
OBSERVAÇÕES
Após o trabalho sobre os ciclo da água pode dar-se continuação a temática enfocando outros ciclos como os movimentos de rotação e translação da Terra; a cadeia alimentar; a reciclagem de materiais inorgânicos como papel,plástico, alumínio, vidro; a germinação dos vegetais, reprodução dos animais, etc...

ciclos da natureza ci~encias

tematica 4 video na educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PEAD SÃO LEOPOLDO
DISCIPLINA TICS
PROFESSORA: PATRÍCIA BEHAR
ALUNA: FLÁVIA DE SOUZA
TEMÁTICA 4 : USANDO VÍDEOS NA EDUCAÇÃO
ASSUNTO: CICLO DA ÁGUA
OBJETIVO: Compreender como se processa o ciclo da água na natureza e seus efeitos.
TURMA: 4ª de 9 anos
PROCEDIMENTO:
* Primeiramente a profª faz algumas perguntas orais como:
* Por que chove?
* De onde vem a chuva?
* O que são as nuvens?
* Para onde vai a água da chuva?
* O sol tem alguma a coisa a ver com a chuva? O quê?
2) As respostas dos alunos serão anotadas no quadro.
3) Após a profª propõe aos alunos a exibição de um vídeo sobre o assunto.
“ A turma da Clarinha e o ciclo da água.”
Link: http://www.youtube.com/watch?v=g26Wk4gpkws
* Proposta de utilização do vídeo: vídeo como sensibilização (introdução de conteúdo) e como conteúdo de determinado assunto.
* Dinâmica de análise: o vídeo será analisado sob dois aspectos.
a) análise globalizante: destacar as idéias principais apresentadas no vídeo.
b) análise concentrada: escolher cenas marcantes, que chamaram a atenção. Por quê escolheste tais cenas? (conteúdos presentes no vídeo)
4) Atividade posterior: a) dentro da análise desenvolvida, os alunos serão divididos em grupos e formarão textos coletivos sintetizando o que aprenderam. Os textos serão expostos por meio de cartazes e com ilustração.
b) Comparação entre o que assistiram e as respostas dadas às perguntas orais antes da exibição, destacando as semelhanças entre o conhecimento prévio e o que foi adquirido posteriormente.
5) Visita a COMUSA ( Companhia Municipal de Saneamento ) Município de Novo Hamburgo, a fim de vivenciar o conhecimento adquirido com a exibição do vídeo.
6) Reflexão: Á partir do que estudamos e aprendemos, nosso modo de pensar e agir mudou? Qual sua atitude à partir de agora? Como podemos levar este conhecimento para nossa comunidade? ( Pensar uma forma de sensibilizá-los)
7) Expor o trabalho realizado dentro das comemorações da Semana do Meio Ambiente.
OBSERVAÇÕES
Gostaria de relatar aqui que o uso de vídeo como material pedagógico faz parte da minha prática pedagógica há bastante tempo. Ou como introdução de conteúdo, ou como ilustração ou como fechamento de uma temática. São filmes locados ou programas gravados da TV.
Destaco aqui o trabalho mais recente desenvolvido com as 5ªs séries de 2006 ( já que agora não tenho regência de classe). No mês de novembro quando comemora-se o Dia da Consciência Negra, passei aos alunos o filme “Um ato de coragem”, protagonizado pelo ator Denzel Washington. Ele vive um pai que tenta desesperadamente conseguir um transplante de coração para seu filho. À partir daí segue uma longa batalha, onde várias questões vão sendo abordadas como classe social, discriminação. Enfim um leque de temáticas que podem ser levadas para a sala de aula a fim de fazer os alunos refletirem e posicionarem-se diante das mazelas da sociedade em que vivemos. Foi surpreendente a resposta que os alunos deram a proposta apresentada. Senti, ao desenvolver esta aula que a aprendizagem foi significativa e meus objetivos, portanto, atingidos. Não só para os alunos mas para mim também foi uma das aulas mais interessantes que planejei, onde realmente houve engajamento e interação dos alunos, bem como plena compreensão do tema abordado.

sábado, 24 de maio de 2008

Atividade tempo e espaço Estudos Sociais

ATIVIDADE TEMPO E ESPAÇO
1ª ATIVIDADE
TEMPO
A primeira atividade que realizei com um grupo de alunas foi uma linha de tempo.
Primeiramente conversei sobre o significado da linha de tempo. Depois pedi que lembrassem de fatos importantes de suas vidas. Pedi que os listassem. Feito isso, li o que escreveram e percebi que não apontaram muitas fatos. Se detiveram em apenas um ou dois fatos e os relataram.
Conversei com as meninas novamente e expliquei que deveriam apenas citar fatos marcantes e não detalhar. Ao que me responderam que não lembravam de muitas coisas ou não sabiam por isso resolveram escrever mais sobre o que tinham conhecimento. Como tema solicitei que perguntassem as suas famílias sobre os acontecimentos importantes à partir do nascimento de cada uma , até a idade em que a criança não memoriza os fatos.Feita a coleta dos dados, tanto referente ao que partiu da memória das meninas, como os fatos referentes ao relato das famílias. Depois deveriam colocá-los na ordem em que ocorreram, citando mês e ano quando possível.
Me chamou a atenção que mesmo as meninas tendo questionado suas famílias, não houve um maior detalhamento das linhas de tempo. Isso evidencia o quanto não se valoriza o passado, a própria história. Sendo assim compreender e valorizar a história do nosso município, nosso estado, nosso país é algo pouco relevante para os alunos.Devemos portanto repensar no que se refere aos conteúdos desenvolvidos na área de Estudos Sociais. De que adianta trazer tantos fatos históricos se o aluno não conhece a sua própria história, sua origem. Não há como o aluno estabelecer uma ligação e portanto não tendo um referencial, o que o professor trouxer não será significativo.
No que se refere aos estágios temporais obviamente minhas alunas estão no estágio operatório visto que já se percebe uma organização que se caracteriza por uma compreensão de conjunto de relações de sucessão, simultaneidade e dos intervalos, ou seja, a duração dos fatos.
ESPAÇO
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO DA SUA ESCOLA
Conversei com as meninas que iramos fazer uma caminhada nas ruas próximas a escola. Pedi que levassem cadernos e anotassem o nome dos prédios importantes de cada rua. Observar se ao, lado da escola, atrás ou na frente os prédios vizinhos correspondem a moradias, estabelecimentos comerciais,fábricas, outras escolas, etc...
Voltando a biblioteca montamos um esquema em um cartaz com todas as anotações. Depois distribui tiras de papel com os nomes das ruas (incluindo a rua da escola) e que colocassem no chão. À seguir entreguei as meninas quadradinhos de papel correspondentes aos prédios por elas anotados. Ordenei que localizassem no esquema montado. Observei que as meninas não encontraram dificuldades para resolver tal atividade, visto que antes fizemos uma saída de campo.Esta atividade inicial permitiu a visualização e por conseguinte uma melhor compreensão do objeto em estudo.
Sem dúvida é uma atividade fundamental para que ao analisar determinada organização espacial, o aluno compreenda que neste espaços está presente a própria vida social.Aspectos aparentemente não visíveis como relações sociais, econômicas, políticas e culturais aparecem através desta organização. À partir deste saber pensar o espaço a criança saberá situá-la dentro de uma totalidade físico-territorial e inserir espaços menores em espaços cada vez maiores.Atividades como esta servem de subsídios para que o aluno possa mais tarde estabelecer gradativamente a relação existente entre rua, bairro, município, estado, país. Esta percepção segundo Piaget e outros pesquisadores só acontece por volta dos 9 10 anos.Então é preciso partir de experiências da criança para que ela possa depois compreender estas noções complexas de espaço.
Por experiência própria, vejo que as crianças chegam na 4ª série demonstrando dificuldades em estabelecer esta relação, mesmo já estando na idade correspondente segundo a teoria. Isto a meu ver acontece porque os alunos não são estimulados e habituados nas séries iniciais a atividades que desenvolvam esta noção de tempo e espaço. Outro fator, se deve aos alunos terem pouca vivência em outros espaços que permitam estabelecer comparações de distância, por exemplo. Pouco saem de sua comunidade, são limitados ao espaço que vivem e por este motivo tornas-se difícil a assimilação destas noções.

O fazer docente na área de Estudos Sociais

O FAZER DOCENTE NA ÁREA DE ESTUDOS SOCIAIS
Particularmente sempre gostei desta disciplina desde os primeiros anos da minha vida escolar. O interesse em conhecer sobre outros lugares, seus aspectos históricos, culturais, humanos, geográficos me ir em busca de conhecimento através dos livros, revistas, programas de TV. É algo que sempre me fascinou. Faz parte de mim, de minhas preferências e aptidões. No entanto este interesse nato, por assim dizer, foi alimentado em boa parte pelos meus pais que costumavam ler à respeito, responder às minhas perguntas,contavam seus saberes. Minha mãe, por exemplo, tinha um livro antigo de Estudos Sociais e cedo me ensinou as capitais dos estados brasileiros. Ela me falava sobre as mudanças no mapa . Como passeávamos bastante, tínhamos parentes em outras cidades do RS e em outros estados, ficava fácil para mim entender sobre distâncias, posição geográfica, diferença entre bairro, cidade, estado, etc. Algo difícil de ser entendido por boa parte dos alunos de hoje, pelo menos na clientela com ao qual trabalho.
Meu pai que viveu os chamados anos de chumbo,foi líder em greves trabalhistas, tinha idéias comunistas, lia livros à respeito. Como os jovens da época alimentava o sonho de justiça e igualdade social.Tudo isso ele contava para mim e minha irmã. Tanto ele quanto minha mãe nos contavam sobre épocas passadas, estabelecendo comparações e apontando aspectos positivos e negativos.
Relatei estes fatos da minha vida pessoal para ressaltar que ao chegar na escola, já estava familiarizada com a disciplina o que facilitou sua compreensão. Lendo à respeito, tracei um paralelo com minha vida escolar pois com está escrito no texto, me sentia sujeito atuante de minha aprendizagem e do processo histórico ao qual pertencia.
Entretanto, durante minha vida escolar, a metodologia se resumia em uma repetição mecânica de informações e não a construção de conhecimentos. Não havia preocupação em instrumentalizar os alunos para compreensão e posicionamento diante da complexidade contida em Estudos Sociais e tampouco a integração com outras áreas do conhecimento. O ensino de Estudos Sociais limitou-se a trabalhar as especificidades da áreas de forma abstrata , sem apoiar-se em documentos, depoimentos. Por exemplo: não me lembro de visitar museus, apreciar fotos, entrevistar pessoas, ter acesso a revistas do gênero. Tudo girava em torno do livro didático e explicação da professora, que por vezes acrescentava algo a mais no texto lido.Mas não explorava o assunto .No último ano do 2º grau geografia não fazia parte da grade curricular.Esta matérias sempre tiveram peso menor em relação a disciplinas como Português e Matemática.
Esta constatação se contrapõe a reforma educacional proposta à partir de 1971, quando o objetivo traçado para esta área do conhecimento era a integração espaçotemporal dos educando para compreensão da realidade e o ajustamento ao meio social.
Já que fomos ensinados desta forma sem questionamentos, ao iniciar me trabalho como docente acabei repetindo comportamentos, metodologias e repetindo as mesmas ações.
Digo isso baseado nos primeiros de magistério.Trabalhei de forma bastante tradicional, executando conteúdos previamente estabelecidos, planejados para a referida série. No entanto, fui percebendo que os alunos não demonstravam interesse, não estudavam em casa e o que eu falava parecia extremamente distante deles e portanto trazendo total incompreensão. Datas históricas não eram memorizadas. Associei este fato a vivência dos alunos. Diferentes de mim eles não eram incentivados, não tinham fontes que os fizesse estabelecer alguma relação significativa. Cidadania, participação e intervenção crítica não acompanhava meus alunos e suas famílias. E continua assim. É uma questão cultural. Não possuem uma referência. Além do mais estão acostumados a receber tudo, a terem suas necessidades principais atendidas, mesmo que de forma precária, graças ao assistencialismo que domina as esferas da política brasileira.Contentam-se com o pouco. Não sentem-se parte integrante da sociedade, portanto se eximem de qualquer compromisso, de qualquer responsabilidade. Só existe o mundo em que vivem.
Então enfrentei um dilema: como passar o conteúdo de forma que os alunos assumam outra postura? Sintam-se atuantes, reconheçam-se dentro de determinado contexto histórico ou geográfico? Reconhecerem também a sua parcela de responsabilidade dentro da sociedade na qual estão inseridos? E que todos, desde os primórdios somos os construtores desta história?
Visto que nos primeiros anos de magistério, grande parte dos alunos vindos de municípios da Região Norte do estado e da divisa com a Argentina comecei a usar esta vivência e relaciona ao conteúdo. A maioria vinha da zona rural, aproveitei suas experiências, fazia entrevistas sobre os afazeres da família, como era a cidade e assim por diante. Percebi o quanto os saberes dos alunos é enriquecedor, o quanto eles tem a mostrar. Passei a elaborar a minha metodologia de trabalho baseado na bagagem trazida pelos alunos, nos seus referenciais. Este passou a ser o ponto de partida. As aulas tomaram outro rumo.Ao ler o parágrafo do texto que menciona os processos migratórios no RS, as sugestões de introdução do conteúdo, é como se tivesse vendo a minha aula descrita ali. Afinal fiz investigações, localizamos cidades de origem no mapa e a distância de Novo Hamburgo, construímos linhas de tempo...
Lembro de certas atividades que foram marcantes. Certa vez fiz um passeio por Novo Hamburgo com meus alunos de 3ª série. Pedi que observassem bem todos os lugares visitados. Nas aulas posteriores trabalhei o mapa da cidade, destacando os principais lugares visitados e o bairro no qual se localizavam. Levei fotos para que os alunos reconhecessem os locais. Perceberam as distâncias entre o bairro que moravam e os demais, a distância em relação ao centro.Depois daquele trabalho tive certeza de que os alunos tinham compreendido o que significava um mapa. Há quatro anos atrás quando trabalhava a Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, fizemos um passeio no Martim Pescador. Ao passar pelo Arroio Cerquinha, logo os alunos disseram: “professora, aquele é um afluente não é?” Cheios de certeza.Visualizando a informação passada em sala de aula, torna-se significativo. Poderia aqui citar várias outras atividades que deram certo. Mas creio que estas ilustram as mudanças na minha prática pedagógica. É claro que nem sempre consigo atingir meus objetivos, ainda me pego caindo no tradicional. Mas creio que mesmo dentro de uma metodologia com esta característica, se bem conduzido, pode contribuir para a aprendizagem.
É portanto imprescindível, agregar ao planejamento, a construção que se fez com os alunos, as hipóteses por eles levantadas, suas conclusões, definições, experiências, enfim tudo que for pertinente ao aluno. Á partir daí, temáticas que envolvam o cotidiano do aluno são mais ricas e oferecem maiores possibilidades, denotam um compromisso político com situações que outrora foram omitidas pela escola.
Considerar o aprender singular de cada aluno, seus saberes, compreender seu pensamento e partindo deste pressuposto, construir um currículo relevante que alcançará o objetivo em que a área de Estudos Sociais se propõe. Transformar situações pela atuação cidadã dos alunos.

relatório módulo 1 ciências

RELATÓRIO DO MÓDULO 1
FLÁVIA DE SOUZA
POLO DE SÃO LEOPOLDO
DIA 20 DE ABRIL DE 2008
Os textos lidos vem desmistificar conceitos que tínhamos pré-estabelecidos à cerca dos conhecimentos científicos.
Tomamos as informações como verdades absolutas e as repassamos aos alunos.Não somos levados a analisar tais informações. Tal afirmação basea-se no fato de não percebermos a gama de preconceitos que está nas entrelinhas. Não paramos para pensar,questionar. As informações científicas são passadas conforme os padrões sociais. A dominação masculina, dos povos ditos civilizados, do ser humano sem vínculo com a natureza, capaz de construir o que lhe proporcionará conforto sem que haja interferência da natureza.
Antes de qualquer coisa é necessário a escola reconhecer os saberes dos alunos. À partir daí problematizar este conhecimento e integrá-la as novas informações e conteúdos.
Atividades como a que realizamos podem servir como caminho inicial para desenvolvimento de conteúdos. Afinal em uma atividade como esta, através do que o aluno nos mostrar é possível questiona-los sobre o porquê de ter feito tal representação.Relatar seus saberes. E então levar o aluno em busca, através de pesquisa, a ampliar, acrescentar e comparar o seu saber com o que está nas fontes de pesquisa. Sempre o caminho para uma aprendizagem significativa será, levar em conta o saber prévio do aluno.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

seminário integrador

Gostaria de destacar aqui o bonito trabalho que meus alunos do grupo de teatro fizeram na nossa Feira Multicultural. A apresentação da peça "O segredo da amizade" foi emocionante. Os pais ficaram orgulhosos de seus filhos e vieram conversar comigo. Notei que estavam surpresos com a desembaraço dos seus filhos, bem como a seriedade do trabalho. Creio que antes pensavam na aula de teatro como passatempo. Mas agora viram que há um objetivo por trás. A apresentação foi na sexta-feira à noite. Como no mesmo dia foi feita a inauguração oficial da sala de informática, na platéia estava o prefeito da cidade. As crianças ao saber da presença dele, ficaram ansiosas e um pouco inseguras. Conversei com eles e disse que era um motivo a mais para eles se superarem e mostrarem o que sabiam. Não deu outra: Ao subirem ao palco mostraram desenvoltura, segurança, domínio do texto. Fiquei muito feliz. Além do mais tive que de última hora substituir um aluno. Pela manhã amãe veio me falar que iriam viajar. Imagina meu stress. Mas a menina que o substituiu fez bonito, superou a falta de ensaios. Fiz questão de ao final da apresentação, destacá-la perante o público. Esta crianças tem um grande potencial.
Na 3ª feira fizemos uma reapresentação. E mais uma surpresa: uma das alunas que faz um dos papéis principais, torceu o pé mas mesmo com dor, fez questão de apresentar-se. Parecia uma pessoa adulta,colocando a responsabilidade acima das dificuldade. Para uma menina de 1o anos ter esta maturidade! Faço esta colocações porque muitas vezes enfatizamos os erros dos alunos suas dificuldades e quando acertam não fazemos o mesmo. É como se fosse obrigatório sempre acertarem. Acho que eu poderia colocar este fato como uma evidência para meu plano de estudos. Já que trabalho na biblioteca, decidi elaborar o plano baseado no trabalho que desenvolvo e tomei as minhas aprendizagens no semestre anterior (teatro, literatura e música) como instrumento para elaboração do mesmo.

TICS

Quando iniciamos esta disciplina fiquei aprensiva em relação ao que teríamos pela frente. mas as temáticas foram sendo desenvolvidas, percebi que não é algo tão complicado assim. O segredo está na prática constante de seus recursos. Como não tenho ainda esta vivência, para mim é difícil assimilar tantas aprendizagens em pouco tempo. Gradativamente vou adquirindo domínio sobre estes recursos. Por exemplo: entrar no pbwiki, fazer link para o webfólio, colar do word para rooda, fazer postagens no blog já não é mais tão complicado. Na maioria das vezes consigo me resolver sozinha. Eu tenho é que ter mais paciência comigo mesmo, pois quando não consigo fazer algo, logo fico ansiosa e insegura. Já vejo os efeitos positivos desta interdisciplina quando vou para a sala de informática na minha escola e já consigo passar para minhas alunas algumas informações sobre o uso do computador. Comento com as meninas que estou tendo aulas e de informática e que por isso estou aprendendo junto com elas. Já estou pensando em fazer um blog da escola e do meu grupo da minha biblioteca. Q uando conseguir publicarei aqui.

TICS

MATEMÁTICA

Neste curso as duas coisas que mais me chamam a atenção são as constantes referências a valorização das experiências dos alunos e a interdisciplinaridade.Todo o embasamento teórico que estamos tendo está contribuindo para reformularmos nossa prática pedagógica ou confirmar idéias e ações que já estamos fazendo em função da nossa experiência docente.
Ao ler a matéria da revista Nova Escola, sugerida na atividade sobre espaço e forma, a professora entrevistada relata uma atividade com caixas para representar as dimensões de bairro, cidade, estado, país. Quando tinha 4ª série fazia deste um dos recursos para explicar tal contéudo. Porém nunca imaginaria ver esta atividade como sendo matemática. Refletindo depois sobre reportagem é que me dei conta que este assunto interliga duas disciplinas. Às vezes nossa preocupamos em elaborar uma aula de modo que ocorra a interdicisciplinaridade. Só que em muitos momentos fica algo forçado e acaba não atingindo o seu objetivo. Com este exemplo percebemos que o interessante é quando esta ligação entre disciplinas acontece naturalmente.

Plano de estudos

PLANO DE ESTUDOS
BIBLIOTECA
OBJETIVO GERAL
Tornar a biblioteca um local atrativo, através do qual o aluno a descubra como espaço de aprendizagem, de entreterimento, de manifestação cultural e de expressão oral, escrita e corporal.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS E ESTRATÉGIAS
Despertar o gosto pela leitura partindo inicialmente das preferências dos alunos.
Proporcionar o conhecimento de diversas histórias através da HORA DO CONTO.
Conhecer os principais autores infantis através da narração das mesmas pela professora.
Auxiliar no desenvolvimento da leitura e escrita por meio da distribuição de livros, revistas, fichas de leitura.
Desenvolver a expressão oral através das opiniões manifestadas à respeito da história apresentada.
Desenvolver a expressão corporal através de dramatizações de determinadas histórias narradas pela professora ou escolhidas pelos alunos.
Conhecer aspectos da cultura brasileira através de lendas, contos folclóricos e coleções.
Reconhecer a importância do livro para o desenvolvimento intelectual e cultural por meio das atividades desenvolvidas para cada objetivo proposto acima.
RECURSOS HUMANOS
A professora bibliotecária, professora do laboratório de informática, contadores de histórias e autores presentes.
RECURSOS MATERIAIS
Livros, revistas, Internet, fantasias, materiais que auxiliam a contação de histórias (como fantoches, desenhos, painéis...) , cds, vídeos, fichas de leitura, coleções.
DESENVOLVIMENTO
Durante as horas do conto que acontecem uma vez por semana com cada turma pelo período de 1 hora e 10 minutos.
Na Feira Multicultural
Semana do Folclore
Semana Literária
Feira do Livro
ABRANGÊNCIA
JN 5 a 4ª série ( 8 anos)
EVIDÊNCIAS
Considera-se como evidências o retorno que os alunos darão ao trabalho desenvolvido. Retorno este que será verificado na participação do aluno durante as aulas, no interesse e motivação demonstrados, no crescimento que demonstrarem nos demais aspectos curriculares através de pareceres das professoras das respectivas turmas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quando faço referência aos contadores de histórias e autores presentes no que se refere aos recursos humanos, cito as vezes em que tivemos sua presença em nossa escola, quando dos eventos por nós organizados. Sempre que realizamos algum evento contamos com a presença de Jane Michels, professora aposentada do município, e que trabalha com contação de histórias e também já lançou livros infantis. No ano passado tivemos a presença de outro autor da região, Alex Riegel, que dramatizou seu livro Adeus Sarita. Neste mesmo ano levei meus alunos que trabalham comigo na biblioteca à Feira do Livro do município. Lá tiveram oportunidade de participar de uma conversa com o renomado autor infantil Júlio Emílio Braz. Com certeza foram momentos que contribuíram para a formação dos pequenos. Para eles conhecer um dos autores das várias histórias narradas durante a hora do conto foi algo marcante.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Plano de estudos

PLANO DE ESTUDOS
PEAD SÃO LEOPOLDO
ALUNA FLÁVIA DE SOUZA
Meus objetivos de aprendizagem se referem a formação de um professor reflexivo,questionador, receptivo às novas propostas pedagógicas, mas tendo o cuidado de analisar de forma criteriosa estas propostas, a fim de perceber as possibilidades de sua aplicabilidade na clientela com a qual trabalho. Aprimorar minha prática pedagógica por meio das variadas fontes de pesquisa que nos são dadas no curso como vídeos, textos, polígrafos, livros.Falo em aprimoramento, visto que não quero realizar as leituras e pesquisas focando apenas o cumprimento das atividades curriculares,mas usa-las efetivamente no meu cotidiano docente. É fundamental na época em que vivemos, o professor manter-se atualizado com as novas possibilidades de aprendizagem e flexível às mudanças que vão ocorrendo. Creio que um dos problemas da educação está na falta de auto avaliação enquanto educador e da falta de percepção do comportamento e interesses que movem nossos educandos. Não se pode usar a mesma metodologia de 20 anos atrás para o discente de hoje. O aluno atual tem uma percepção diferente do aluno daquela época. Tudo evolui e no entanto a educação que é a base de tudo, mantem-se estagnada, sem ambições, sem sonhos. Não me refiro a utopias, mas possibilidades concretas de transformar a escola em algo atrativo, onde ele a reconheça como instrumento que vai contribuir para seu desenvolvimento sob todos os aspectos.
É difícil adotar uma nova postura. Quantas vezes me pego agindo como meus professores, afinal este sistema no qual fomos educados é algo tão forte, tão sólido que não se muda de uma hora para outra. Mas o fato de refletirmos e reconhecer estas questões já é um passo importante para um novo fazer pedagógico.
Quanto a informática, quero dominar suas principais ferramentas, sanar algumas dificuldades ainda presentes, compreender de fato o uso do pbwiki, já que aprendi a operá-lo mas não entendo sua razão de ser, qual é seu principal objetivo, como e por que foi criado, qual sua utilidade, onde mais o aplicamos. Para mim o rooda seria o suficiente. A meu ver é importante entender esta tecnologia para poder passá-la aos alunos, ter este instrumento como um grande auxílio para inovar na sala de aula. Passar o conhecimento adquirido aos alunos, assim como passamos as demais informações sobre as mais diversas áreas do conhecimento. À partir desta parceria professor /aluno ampliar os saberes que temos.
No que se refere as evidências gostaria de destacar algo que aprendi. Me fez ver que estou, mesmo que paulatinamente, evoluindo dentro da informática. Outro dia fazendo um trabalho coletivo na disciplina de matemática, ao invés de realizar meus apontamentos na mesma página onde a colega Edilaine havia começado, acabei abrindo nova página no pbwiki. E agora como vou passar para a página onde foi iniciado o trabalho? Resolvi seguir por um caminho. Selecionei tudo e copiei. Depois colei na devida página. Realizei o processo e deu certo. Fiz uso deste recurso porque é o que se utiliza em outros momentos.Foi a conclusão que cheguei. Fiquei muito feliz.Parece uma coisa boba, afinal algumas colegas dominam muito bem a informática, mas pra mim que não tinha domínio nenhum foi um avanço.
Divido meu tempo da seguinte forma: reservo mais ou menos 3 horas do dia, ou melhor, da noite para os estudos. Primeiramente as leituras, anotações num rascunho e posterior publicação no rooda, pbwiki ou blog. Sempre que necessário vou até o pólo buscar xérox, cds, informações, instruções. No semestre passado eu ia mais ao pólo. Neste semestre tenho pedido mais auxílio as tutoras da sede. Creio que se deve ao fato de eu estar mais segura no uso do computador. Nos finais de semana reservo as tardes para estudar quando não tenho compromissos ou quando não estou muito cansada, afinal é preciso desopilar também.Quando não consigo estudar nestes dias, aumento as horas durante a semana. Procuro me programar para não sair em finais de semana consecutivos. Geralmente consigo conciliar. E assim mesmo às vezes o tempo é curto. Tenho compromissos com a escola também. Além disso sou detalhista e cobro muito de mim mesmo. Muitas vezes acho que não está bom e acabo recomeçando. Sempre acho que poderia ser melhor. Tenho computador em casa com acesso a internet através da banda larga o que facilita bastante a entrega dos trabalhos no prazo. Disponho de bastante tranqüilidade em casa para realizar minhas tarefas.
Enfim estou muito feliz com o curso, sinto que está me ajudando muito no meu aprendizado profissional. Se a experiência docente já me fazia rever certos conceitos, com a teoria em mãos proporcionada pela pedagogia, estou me qualificando ainda mais. E este é o meu objetivo principal: ser um profissional capacitado, qualificado para os desafios da educação em nosso país.

Reflexão sobre a construção do portfólio e apresentação

Quando chegou o final do semestre e os professores nos comunicaram sobre a construção de um portfólio que relatasse de forma clara e objetiva nossas aprendizagens durante o curso pensei: Meu Deus e agora como vou fazer, o que é portfólio? Eram muitas novidades para mim especialmente com o mundo da informática, com o qual não tinha até então muito contato. Porém desafios existem para serem vencidos, superados. Todos somos capazes na medida que os colocamos como meta superar dificuldades. Foi o que fiz. Fui ao pólo várias vezes pedir auxílio. Revi todas as atividades realizadas ao longo dos meses, destaquei o que julgava mais relevante. Por ter colocado efetivamente em prática a teoria aprendida nas disciplinas de literatura, música e teatro, optei por fazer o power point das atividades que ilustrassem esta aprendizagem. Consegui sintetizar os aspectos principais e mostrar ao grupo. Minha dificuldade maior foi resumir a explicação oral. Tenho dificuldade neste aspecto, até porque se expor ao grande grupo é um desafio para os tímidos como eu. Consigo me expressar melhor através das palavras.Mas enfim acho que consegui transmitir o que deveria. Este curso está me mostrando outras faces do processo ensino aprendizagem, como a reflexão sobre a nossa prática e especialmente a maneira como os alunos interagem.Muitas coisas vieram a confirmar hipóteses, questinamentos que fazia a mim mesmo. Outras vieram desmistificar conceitos pré-estabelecidos. Fico feliz com o meu progresso no que se refere a informática, já que esta é minha grande pedra no sapato.Mas sei que vou superar.

Reflexão sobre a construção do portfólio e apresentação

terça-feira, 15 de abril de 2008

COMPARANDO AS LINHAS DE TEMPO

Ao ler as linhas de tempo de algumas colegas percebi semelhanças entre as mesmas. As semelhanças se referem aos fatos abordados, o desconhecimento sobre o desnvolvimento da informática já na década de 70. Pensávamos que o trabalho desenvolvido era mais recente.
Para todas, construir esta linha de tempo foi um desafio em função das dificuldades que encontramos, quer seja em associar os fatos com a vida pessoal, já que algumas colegas nasceram após a década de 70, quer seja no domínio desta tecnologia. Mas o importante foi que conseguimos alcançar nosso objetivo.

COMPARANDO AS LINHAS DE TEMPO

sexta-feira, 11 de abril de 2008

http://www.xtimeline.com/timeline/linha-de-tempo-relacionando-a-inform-225-tica-com-minha-vida-pessoal

Reflexão sobre a linha de tempo - Dificuldades para construí-la

Como disse na reflexão anterior, a dificuldade não consistiu em relacionar os fatos da informática com minha vida pessoal, mas sim com a construção da mesma.Demorei para encontrar a página, não tinha jeito de abrir. Após não conseguia encontrar as informações que eram necessárias para sua elaboração. Por último não conseguia fazer o link no webfólio. Foram várias tentativas e muita ajuda da Cátia ( minha tutora).São muitas informações, vários locais para publicar as atividades. Para quem não tem familiaridade com a informática, torna-se um desafio a mais. Após tanta persistência, consegui concluir meu trabalho. Para mim foi um avanço, uma aprendizagem nova. Confesso que estava chateada comigo mesmo,pela demora em assimilar novas ferramentas desta tecnlogia. Agora me sinto aliviada e sei que posso dominar mais uma informação. Sou muito ansiosa e sempre me cobro muito quando não consigo alcançar meu objetivo com rapidez. Sei que devo mudar. E devo também, a cada nova dificuldade superada, tomá-las como exemplo para superar as demais que surgirão. São experiências que vão nos enriquecendo e fazendo-nos ter orgulho de nossas conquistas.
Reflexão sobre a linha de tempo Refletindo sobre a minha linha de tempo, não encontrei dificuldades em relacionar os acontecimentos do início da informática na educação brasileira com minha vida pessoal. Afinal nasci na década de 70, mais precisamente em 1970. Quando completei 1 ano, a informática dava os primeiros neste sentido.Posso dizer até que crescemos juntas.No entanto, para mim foi uma surpresa a informática estar inserida na educação há tanto tempo. A meu ver, esta aproximação entre educação e informática era algo recente. No máximo 20 anos.O Brasil é mesmo surpreendente. Enquanto os problemas sociais persistem, em outras áreas, nosso país avança e não é de hoje como vimos nos acontecimentos relatados no texto e suas respectivas datas.