quinta-feira, 21 de maio de 2009

trabalho de aluna para ilustrar relato anterior


INTERFERÊNCIAS E SUPERAÇÕES NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM




Através de toda a fundamentação teórica que estamos tendo com as disciplinas de psicologia de psicologia e EPNEE, oude traçar um paralwlo entre ambas.


As duas interdisciplinas se interligam na medida em que a 1ª traz as questões pertinentes aos estágios do desenvolvimento cognitivo e as interferências que podem sofrer pela bagagem genética e o meio pelo qual o indivíduo está inserido. Tal afirmação baseia-se nos estudos de Jean Piaget e a teoria do interacionismo.


Já a 2ª interdisciplina traz os elementos mencionados anteriormente, ou seja, toda a problemática que encontramos ao nos depararmos com um aluno que apresenta necessidades educacionais especiais. Necessidades estas decorrentes de fatores orgânicos, psicológicos e emocionais. As várias síndromes, os transtornos invasivos do desenvolvimento(psicóticos, altistas...) as altas habilidades/superdotação, deficiência auditiva, visual, mental, física, deficiências múltiplas, surdez, surdocegueira e os alunos instáveis emocionalmente são obstáculos a serem vencidos.


O fator emocional por si só não configura um aluno com NEE, visto que ele pode não apresentar nenhuma deficiência cognitiva. No entanto, o desequilíbrio emocional pode bloquear o andamento normal da aprendizagem. Sendo assim, o aluno necessita de um apoio especializado a fim de superar ou amenizar tal problema.


Pontuo tal aspecto pois temos uma situação bastante grave este ano na escola. Um aluno que está conosco desde a 1ª série. Desde o início ele sinalizou para um possível distúrbio emocional. Todavia tal comportamento refletia-se nas 1ªs semanas de aula. Até aí nada demais, afinal é comum crianças apresentarem tal comportamento no início de sua vida escolar. Esporadicamente aconteceu durante o decorrer doa no letivo. Na 2ª série o comportamento se repetiu. Porém este ano o problema se agravou. Ele chora deseperadamente quase todos os dias, já chegou a agredir a professora e mesmo fugir da escola. Sabe-se há problemas na família, como o alcolismo do pai, entre outras coisas que a família não permite que a escola tome conhecimento. Não entendemos por que age assim. O mais lógico seria ele naõ querer voltar para casa, afinal na escola está longe dos problemas que o atormentam, recebe atenção.


A escola já buscou auxílio junto as equipes de apoio da Secretaria, estando no agurado do encaminhamento deste menino para avaliação e acompanhamento.


Cognitivamente é um aluno sem miores problemas de aprendizagem, tem boa leitura, boa ecrita, logo se alfabetizou, tem boa compreensão dos conteúdos, é carinhoso com as professora e bom colega. Enfim em condições normais tem apresenta umboma proveitamento escolar. Porém em função desse comportamento instável, a professora dete ano já sinalizou para um desempenho aquém de suas possibilidades. Evidentemente por tal situação que enfrenta.


Já nossa aluna cadeirante e que também apresenta comprometimento neurológico em função da hidroencefalia, está evoluindo cognitivamente, dentro de suas possibilidades e limitações. Segundo a professora deste ano já avança para alfabetização melhor que outros colegas , levando em consideração o comprometimento que ela tem e os demais não.


Muito dessa evolução está no atendimento que recebe desde os primeiros meses de vida, os esímulos, envolvimento da família em fazer os encaminhamentos e atendimentos necessários. Além disso em casa tem um ambiente tranquilo, onde é tratada com amor , carinho e dentro das condições da família tem uma boa alimentação, roupa de acordo, medicação quando necessário, brinquedos. Na escola, na vizinhança é tratada com respeito e bem acolhida. Enfim fatores que são necessários para um bom desenvolvimento de uma criança. Para evidenciar tal relato, postarei aqui uma de suas produções que foi cedida pela professora.