domingo, 26 de outubro de 2008

Fernando Haddad, ministro da educação

Em entrevista a revista Nova Escola deste mês, o ministro da Educação Fernando Haddad responde a alguma squestões pertinentes a formação docente.Para o ministro, é essencial que as universidades públicas preparem mais e melhor professores para o ensino fundamental.
Aqui algumas de suas afirmações:

"Dar aulas não é nada simples. Talvez seja a atividade mais sofisticada que a espécie humana já concebeu.
"É preciso que as faculdades adaptem os currículos dos cursos de Pedagogia à realidade da sala de aula."
" A formação do Magistério deve ser feita em regime de colaboração entre União, estados e municípios."

Na entrevista ele aponta algumas ações que pretende implantar para que a educação brasileira ganhe em qualidade e eficiência. Tais ações relatarei em outra postagem que farei durante a semana.

Ainda a questão multicultural

Ainda tratando do texto da profª Vera ela traz em sua obra referências a um importante especialista do tema . O seu conceito sobre educação multicultural e a forma como pode ser abordada em sala de aula.
Há diversas formas de abordar a questão das relações entre educação e cultura(s) no contexto escolar. Assim, Banks identifica dez modelos que permeiam os programas e as práticas escolares sob o mesmo rótulo de educação multicultural: étnico-aditivo, de desenvolvimento do autoconceito, da privação cultural, centrado na linguagem, anti-racista, radical, baseado na meritocracia, assimilacionista, do pluralismo cultural e da diferença cultural.
Propõe um modelo próprio de educação multicultural para ser um referente no dia-a-dia das salas de aula, baseado em cinco dimensões interligadas, que assim são explicitadas (Banks, 1999):

-Integração de conteúdo: lida com as formas pelas quais os professores usam exemplos e conteúdos provenientes de culturas e grupos variados para ilustrar os conceitos-chave, os princípios, as generalizações e teorias nas suas disciplinas ou áreas de atuação;
- processo de construção do conhecimento: propõe formas por meio das quais os professores ajudam os alunos a entender, investigar e determinar como os pressupostos culturais implícitos, os quadros de referência, as perspectivas e os vieses dentro de uma disciplina influenciam as formas pelas quais o conhecimento é construído;
- pedagogia da eqüidade: existe quando os professores modificam sua forma de ensinar de maneira a facilitar o aproveitamento acadêmico dos alunos de diversos grupos sociais e culturais, o que inclui a utilização de uma variedade de estilos de ensino, coerentes com a diversidade de estilos de aprendizagem dos vários grupos étnicos e culturais;
- redução do preconceito: esta dimensão focaliza atitudes dos alunos em relação à raça e como elas podem ser modificadas por intermédio de métodos de ensino e determinados materiais e recursos didáticos;
- uma cultura escolar e estrutura social que reforcem o empoderamento de diferentes grupos: promove um processo de reestruturação da cultura e organização da escola, para que os alunos de diversos grupos étnicos, raciais e sociais possam experimentar a eqüidade educacional e o reforço de seu poder na escola.


Para Banks & Banks (1997), a educação multicultural deve ser entendida como um conceito complexo e multidimensional. Afirmam que se costuma focalizar apenas uma de suas dimensões, reduzindo-a. Na escola esta visão reducionista se evidencia pelo entendimento do multiculturalismo como apenas a inclusão de contribuições de diferentes grupos étnicos no currículo, ou a redução do preconceito ou a celebração de festas relacionadas às diferentes culturas. Na visão de educação multicultural proposta por Banks, a ênfase não é no ou, mas sim no e. Assim, cada atividade que pretenda trabalhar a perspectiva multicultural é importante na medida em que esteja integrada numa proposta ampla, ou seja, que não se constitua em uma iniciativa isolada.
Outro aspecto que esse autor trabalha se relaciona às estratégias utilizadas para se transformar o currículo na perspectiva da introdução da sensibilidade à diversidade cultural. Distingue quatro abordagens que podem indicar diferentes níveis de mudança curricular. O nível mais elementar é o que enfatiza, sem afetar o currículo formal, as contribuições das diferentes culturas por meio da introdução no cotidiano escolar de comemorações, eventos e realização de acontecimentos específicos relativos às diversas culturas. A abordagem aditiva procura penetrar o currículo formal acrescentando determinados conteúdos em diferentes disciplinas sem afetar a sua estrutura básica. O enfoque transformador, em contraste com o aditivo, reestrutura o currículo em sua própria lógica de base, de modo a permitir que os estudantes trabalhem onceitos, temas, fatos etc., provenientes de diferentes tradições culturais e, o quarto enfoque, da ação social, estende a transformação curricular à possibilidade de desenvolver projetos e atividades que suponham envolvimento direto e compromisso com diferentes grupos culturais, favorecendo a relação teoria/prática no que diz respeito à diversidade cultural .
Referências bibliográficas
BANKS, J. Multiethinic education: Theory and practice. 3ª ed. Boston: Allyn and Bacon, 1994.
______. An introduction to multicultural education. 2ª ed. Boston: Allyn and Bacon, 1999.
BANKS, J.; BANKS, C. Multicultural education: Issues and perspectives. 2ª ed. Boston: Allyn and Bacon, 1997.

ESCOLA E CULTURA DEVEM CAMINHAR JUNTAS

Encontrei um texto muito interessante da professora Vera Maria Ferrão Candau sobre a problematização da questão multicultural no mundo. Ela faz referência também a América Latina e o Brasil.

SOCIEDADE, COTIDIANO ESCOLAR E CULTURA(S): UMA APROXIMAÇÃO*

Vera Maria Ferrão Candau
A questão multicultural nos últimos anos vem adquirindo cada vez maior abrangência, visibilidade e conflitividade, no âmbito internacional e local. Isso preocupa muitas sociedades. O debate é intenso nos Estados Unidos e também na Europa. Não se trata de maximizar a dimensão cultural e desvinculá-la das questões de caráter estrutural e da problemática da desigualdade e da exclusão crescentes no mundo atual, nem de considerá-la um mero subproduto desta realidade. O importante é, tendo presente a configuração político-social e ideológica do momento, não negar a especificidade da problemática cultural, sem considerá-la de modo isolado e autocentrado.
Na América Latina e, particularmente, no Brasil, a questão multicultural apresenta uma configuração própria. Nosso continente é um continente construído com uma base multicultural muito forte, onde as relações interétnicas têm sido uma constante através de toda sua história, uma história dolorosa e trágica principalmente no que diz respeito aos grupos indígenas e afro-descendentes.
A nossa formação histórica está marcada pela eliminação física do "outro" ou por sua escravização, que também é uma forma violenta de negação de sua alteridade. Os processos de negação do "outro" também se dão no plano das representações e no imaginário social. Neste sentido, o debate multicultural na América Latina coloca-nos diante desses sujeitos históricos que foram massacrados, que souberam resistir e continuam hoje afirmando suas identidades fortemente na nossa sociedade, mas numa situação de relações de poder assimétricas, de subordinação e acentuada exclusão.
No plano nacional, convém salientar que, pela primeira vez na nossa história, uma proposta educacional que emana do Ministério de Educação nacional, os Parâmetros Curriculares Nacionais, publicados em 1997 e que suscitaram grandes controvérsias quanto a sua concepção, processo de construção e estruturação interna, incorporou, entre os temas transversais, o da pluralidade cultural. Esta opção não foi pacífica e sim objeto de controvérsias, de toda uma negociação em que a pressão dos movimentos sociais se fez presente, e a reestruturação da equipe responsável, inevitável. O próprio documento assim justifica a introdução da temática da pluralidade cultural no currículo escolar:
É sabido que, apresentando heterogeneidade notável em sua composição populacional, o Brasil desconhece a si mesmo. Na relação do País consigo mesmo, é comum prevalecerem vários estereótipos, tanto regionais quanto em relação a grupos étnicos, sociais e culturais.
Historicamente, registra-se dificuldade para se lidar com a temática do preconceito e da discriminação racial/étnica. O País evitou o tema por muito tempo, sendo marcado por "mitos" que veicularam uma imagem de um Brasil homogêneo, sem diferenças, ou, em outra hipótese, promotor de uma suposta "democracia racial". (Parâmetros Curriculares Nacionais, vol. 10, p. 22)
Por outro lado, somos conscientes de que o atual contexto internacional, marcado por uma globalização excludente, políticas neoliberais e uma emergente doutrina de segurança global, está reforçando fenômenos socioculturais de verdadeiro apartheid, que assumem diferentes formas e manifestações. No entanto, esta não é uma realidade que afeta igualmente a todos os grupos sociais, culturais, nem a todas as pessoas. São os considerados "diferentes", aqueles que por suas características sociais e/ou étnicas, por serem considerados "portadores de necessidades especiais", por não se adequarem a uma sociedade cada vez mais marcada pela competitividade e pela lógica do mercado e do consumo, os "perdedores", os "descartáveis", que vêm a cada dia negado o seu "direito a ter direitos"
CANDAU, V.M.F. Educação escolar e cultura(s). Tecnologia Educacional, Rio de Janeiro: ABT, jul./ago. 1995, vol. 22, nº 125.

Cada região têm seu jeito de falar

Dialetos do português brasileiro
Caipira - parte do interior do estado de São Paulo e de Goiás, parte do norte do Paraná, parte do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sul de Minas Gerais e Triângulo Mineiro
Cearense - Ceará
Baiano - região da Bahia
Carioca - Rio de Janeiro (Capital)
Fluminense (ouvir) - Estado do Rio de Janeiro (a cidade do Rio de Janeiro tem um falar próprio)
Gaúcho - Rio Grande do Sul (a cidade de Porto Alegre possui um jeito de falar próprio)
Mineiro - Minas Gerais (a cidade de Belo Horizonte possui um jeito de falar próprio)
Nordestino (ouvir) - Estados do nordeste brasileiro (alguns estados como Ceará, Pernambuco e Piauí possuem diferenças lingüísticas entre a capital e o interior).
Nortista - estados da bacia do Amazonas,O estado de Tocantins tem um falar próprio,semelhante ao nordestino.
Paranaense - Paraná., também é falado em algumas cidades de Santa Catarina e São Paulo que fazem divisa com o Paraná; e em partes do Rio Grande do Sul, pois tem grande influência no Paraná.
Paulistano - cidade de São Paulo
Sertanejo - Estados de Goiás e Mato Grosso,apesar de o dialeto ter evoluído por causa da imigração forte em Mato Grosso,apenas Goiás permaneceu com esse dialeto.
Sulista - Estados do Paraná e Santa Catarina (a cidade de Curitiba tem um falar próprio,há ainda um pequeno dialeto no litoral catarinense, próximo ao açoriano),o oeste e serra catarinense sofre influência do gaúcho,o norte catarinense e o vale do itajaí falem um dialeto com influências alemãs e o sul catarinense(mais precisamente em Criciúma)possui um falar bem parecido com o Italiano chegando a ser quase incompreendível em algumas regiões.
"Manezinho da Ilha" - Cidade de Florianópolis (próximo ao açoriano)
"Brasiliense" - Cidade de Brasília a cidade desenvolveu uma maneira própria de falar,graças as várias ondas de migração.

O adulto e suas inquietações

Tratando da psicologia na vida adulta encontrei algo que se encaixa com o que estamos estudando. As inquietações , as dúvidas. Quando se pensa em adulto vem a mente uma pessoa resolvida, que sabe o que quer e que tudo consegue resolver sozinho. Pelo menos é o que se pensa quando somos crianças ou adolescentes. Quando estamos nesta fase, no entanto nos deparamos com nossa fragilidade, incertezas, medos. E aí nos damos conta que precisamos de aconchego, compreensão, ajuda em qualquer momento de nossa vida.


Quando eu era um jovem, muito mais jovem do que hoje, eu achava que não precisava da ajuda de ninguém, para qualquer coisa que fosse. Hoje os dias passaram e eu já não estou tão seguro. Agora eu acho que mudei minha mente, que abri minhas portas. Ajude-me.”

Quando John Lennon cantou em 1965 estes que são os primeiros versos de "Help", um dos maiores sucessos dos Beatles, o Brasil tinha aproximadamente a metade da sua população atual e era muito incomum encontrar alguém que admitisse precisar de ajuda para viver com plenitude sua personalidade.
Mudanças tão profundas no espaço de apenas uma geração fizeram com que o canto de Lennon tornasse a voz de um novo personagem na sociedade moderna, que não tem sexo, nem cor, nem idade, nem classe social para se manifestar. O neurótico urbano. ele precisa mudar a mente e pedir ajuda.

dialetos brasileiros

O nosso trabalho de projetos de apeendizagem é sobre idiomas o que permite uma série de desdobramentos, visto que o assunto é bastante complexo. Eu particularmente adorei realizar este trabalho.Pois me permitiu saber um pouco mais. Gosto de ouvir e conversar com pessoas de outros estados. Esta diversidade dentro de um único país, mostra a riqueza cultural que temos. Segue aqui um pouco do dialeto "baianês" e "gauchês".
GAUCHÊS
ancinho = rastilho, rastelo, ciscador, catador de folhas
aprochegar = aproximar-se, chegar perto;
aspa = chifre
aspaço / aspada= chifrada
atucanado = atrapalhado, cheio de problemas;
baita = grande, crescido;
bergamota = tangerina;
borracho = bêbado;
branquinho = beijinho (doce);
brigadiano = policial militar
cacetinho = pão francês;
cancheiro = pessoa que tem experiência e/ou habilidade em alguma coisa
carpim = meia de homem
chapa = radiografia
chapa = dentadura
chavear = trancar com a chave;
china = mulher;
chinaredo = bordel; onde fica o chinaredo.
chinoca = prostituta;
colorado = torcedor do Internacional;
corpinho = sutiã;
cuecão = ceroula;
cuia (para mate)= parte da planta 'lagenaria vulgaris' usada para o chimarrão.
cupincha = camarada, companheiro, amigo;
cusco = cachorro, cão pequeno;
entrevero = mistura, desordem, confusão de pessoas, briga;
fatiota = terno;
folhinha = calendário;
gaudério = gaúcho;
guaipeca / guapeca= cachorro viralata.
guria = menina, moça;
lomba = ladeira;
melena = cabelo;
minuano = vento vindo do sul que trás as massas gélidas do Pólo Sul.
negrinho = brigadeiro (doce);
pandorga = papagaio, pipa;
parelho = liso, homogêneo;
patente = vaso sanitário;
pebolim = totó, fla-flu;
pechada = batida, trombada (entre automóveis)
pedro e paulo = dupla de policiais militares;
peleia = briga;
piá/guri = menino, garoto;
pila = palavra regional que dá nome a moeda nacional, no caso o Real (ex: 10 pila, 25 pila - usa-se sempre no singular);
prenda = mulher do gaúcho;
quebra-molas = lombada;
sarjeta = meio-fio;
sestear = dormir depois do almoço;
sinaleira = semáforo;
tchê = pessoa, "cara";
tercear ferro = lutar com adagas, facões ou facas grandes.
terneiro = bezerro;
trava = freio, breque;
tri = muito (ex: trilegal, tribonita);
veranear = passar o verão;
vivente = criatura viva, pessoa, indivíduo;
xirú= índio ou caboclo. Na língua tupi quer dizer "meu companheiro"



Expressões
agüentar o tirão = topar a parada, sustentar uma opinião;
andar pelas caronas = andar mal, estar em dificuldade;
arrastar a asa = enamorar-se;
botar os cachorros = falar mal de alguém;
chorar as pitangas = lamuriar-se;
dar com os burros n'água = dar-se mal, ser mal sucedido;
deitar nas cordas = fazer corpo mole;
de orelha em pé = atento, de sobreaviso;
de rédeas no chão = entregue, submisso, apaixonado;
de varde = de balde, em vão;
de vereda = imediatamente, já;
é tiro dado e bugio deitado = acertar de primeira; ter certeza do que faz;
entregar as fichas = ceder, concordar;
estar com o diabo no corpo = estar furioso, insuportável;
frio de renguear cusco = frio tão intenso que pode deixar um cachorro mancando;
índio velho = camarada;
ir aos pés = fazer as necessidades no vaso sanitário;
juntar os trapos = casar, viver junto;
lamber a cria = mimar o filho;
largar de mão = desistir, abandonar;
matar cachorro a grito = estar sem dinheiro, estar na miséria, viver com dificuldade;
meter a viola no saco = calar-se, desistir, acovardar-se;
morar para fora = morar no campo (fazenda, sítio ou vila pequena)
na ponta dos cascos = (estar) em posição excelente, pronto para atuar;
no mato sem cachorro = em dificuldade, em apuros;
olhar de cobra choca = olhar dissimulado;
se aprochegar = chegar mais próximo, se acomodar;
sentar o braço = surrar, espancar, esbofetetar, bater;
terneiro guacho = tomador de leite;
tomar uma camaçada de pau = apanhar;
tomar uma tunda de laço = apanhar;



Interjeições
Bah! = Nossa! - é primariamente, uma interjeição de espanto, mas pode ter outros usos, como, por exemplo, mostrar hesitação ao iniciar uma frase.
Capaz? = É mesmo?, Imagina! - indica espanto e dúvida ao mesmo tempo quanto ao que a pessoa acabou de ouvir.
Que tri! = Que legal!

BAIANÊS

“Fala meu rei!", diz um rapaz.

"Qualé a de mermo, meu irmão?", afirma um rapaz.

"Ô painho, você voltou, é você mesmo painho?", diz uma baiana.

Não há turista que resista a tanto aconchego. "Eu acho o sotaque baiano gostoso, engraçado, tem coisas que eu não entendo", diz a turista Beatriz Lopes.

"É uma herança africana grande parte desse vocabulário”, dizem os pesquisadores.

Quando chegaram à Bahia, os escravos adaptaram ao português expressões de suas línguas originais e nos mercados, nas feiras-livres de Salvador é onde mais se ouve esse dialeto, mas é uma zuada retada, isto é, um barulho danado.

E em meio à gritaria há sinônimos diferentes para qualquer situação.

“O negócio tá amarrado de corda”, diz o comerciante Roque dos Santos.

Amarrado de corda?

“É, fraco", explica o comerciante.

E se o freguês reclamar dos preços. “Baiano gosta mesmo é de bolacha quebrada, de pagar pouco, é canguinha.", diz a comerciante Leda de Jesus.

Essas pérolas são colecionadas por este engenheiro carioca. Ele é o autor do dicionário baianês que reúne mais de 1,5 mil palavras faladas só na Bahia.

"O resto do país se refere a um perfume barato, deve dizer: perfume vagabundo. Aqui você sabe: espanta nigrinha", diz o engenheiro Nivaldo Lariu.

A curiosa linguagem baiana foi parar no teatro. É parte de uma peça, há nove meses em cartaz, que faz uma reflexão sobre as origens da língua portuguesa.

"Aí eu ví uma vaga numa loja de computador. Aí eu fui lá ver qualé a de mermo.", diz o ator Urias Lima.

"Eu diria que o sotaque baiano é o tempero mais forte, é a pimenta da língua brasileira.", diz ele.

No palco, na praia, nas ruas. O sotaque baiano é um caldeirão de criatividade e bom humor.

"Ôxe! tá me filmando é? ó paí ó...", diz uma baiana.