terça-feira, 11 de novembro de 2008

TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE

Neste semestre o enfoque da psicologia foi a aprendizagem e o comportamento no vida adulta. Em função disso gostaria de ilustrar em meu blog um assunto que apesar de não ter feito parte do currículo, pode acrescentar ao nosso conhecimento com relação ao comportamento humano. Além disso, como bem diz a reportagem não é algo distante de nós e portanto, é importante que tenhamos informações, já que é algo bastante sério: a psicopatia.
Quando se fala em psicopatia, logo associa-se a pessoas que cometeram crimes hediondos, afinal são estes que despertam a atenção em função do grau de frieza a que chega um psicopata. No entanto este transtorno de personalidade abrange outros tipos de delitos graves. Pessoas aparentemente simpáticas e gentis podem ocultar pessoas frias, calculistas e deaprovidas de qualquer emoção. O psicopata age assim para conquistar sua vítima, já que assumindo este personagem envolve outra pessoa ou pessoas sem que ela ou elas percebam, manipulando e conquistando seus objetivos de forma sútil. Estão sempre conscientes de seus atos, não entrando em delírio como acontece com outras doenças mentais.
A psicopatia atinge cerca de 4% da população(3% homens e 1% mulheres), ou seja 1 em cada 25 brasileiros se enquadra neste perfil. Isso naõ significa que todos são assassinos em potencial. A maioria não mata, mas é capaz de sugar emocional e até financeiramente quem cai na conversa deles.Os graus de psicopatia variam do mais leve, como pequenos delitos e mentiras recorrentes, ao mais grave, que seriam os assassinatos e grandes golpes financeiros. As pessoas com perfil psicopático estão espalhadas em diferentes esferas do cotidiano, no trabalho, nas relações sociais, na família, agindo com excesso de razão e escassez de sentimentos. Se algo ou alguém ameaça seus planos, tornam-se agressivos. São mestres em inverter o jogo, colocando-se no papel de vítima. A culpa pelos seus insucessos ou comportamento agressivo são sempre atribuídas a outras pessoas. Não admitem seus erros.
Está comprovado que o distúrbio na mente dos psicopatas acontece no sistema límbico, parte do cérebro responsável pelas emoções. Nessas pessoas, a atividade cerebral na região funciona menos do que deveriae, por isso as emoções não afloram. Para elas, não há difernça entre uma cena de estupro ou um pôr-do-sol. Estudos de dois neurologistas brasileiros com voluntários comprovam isso. Eles foram submetidos a uma sequência de cenas que alternava imagens de guerras e de crianças brincando, entre outras. Exames de ressonância magnética revelaram que quando a imagem era agressiva o sistema límbico entrava em ebulição. Ao passo que para os psicopatas não houve qualquer tipo de alteração.os psicopatas são extremamente racionais, mentem com naturalidade, não demonstrando nenhum sentimento de culpa. Em função disso, segundo especialisas naõ há tratamento, pois surtiria efeito contrário, ou seja aprenderiam a manipular com maior maestria, uma vez que aprenderiam detalhes sobre comportamento humano. O psicopata nasce com má índole, conforme a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva.
A psiquiatria começa a considerar a a possibilidade de estudos com a implantação de eletrodos no cérebro que emitam pequenas descargas elétricas para regular o funcionamento, como já acontece com pacientes de depressão e mal de Parkinson. Contudo é apenas uma hipótese.
Apesar de psicopatas nascerem psicopatas, é importante destacar que o mundo contemporâneo apresenta fatores que podem contribuir para que a psicopatia aflore. Como exemplo disso temos a impunidade, o acesso fácil a internet(no caso dos pedófilos) pois não precisam se exporem e a cultura do ter que estimula o desejo de conseguir algo a qualquer preço. Vimos que casos de psicopatias são mais comuns do que imaginávamos, portanto é importante ficarmos alertas, afinal eles podem estar entre nós.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

ESTRUTURA FAMILIAR E APRENDIZAGEM ESCOLAR


Na edição do dia 1º de novembro do jornal Vale dos Sinos há uma reportagem que aponta a estrutura familiar
como ponto fundamental para o sucesso ou insucesso escolar.
A afirmação causou polêmica especialmente entre pais entrevistados pelo jornal. Alguns concordando e fazendo referência à sua época de estudante, outros atribuindo totalmente à escola a responsabilidade com relação a aprendizagem dos alunos. Um terceiro grupo mais ponderado, afirma que cabe às duas instituições a tarefa de educar. Em todos os grupos podemos destacar pontos interessantes, que trazem verdades, aspectos para se refletir. Transcrevo aqui aspectos importantes da reportagem:
"O bom (ou mau) aluno depende da família. É o que concluiu a pesquisa feita pela Fundação Itaú Social que afirma que o contexto familiar é responsável por 70% do desempenho escolar. Os 30% restantes seriam de competência da escola e de sua interferência positiva ou negativa. Profissionais da área concordam com o papel fundamental dos pais no processo de aprendizagem, mas defendem que a escola pode contribuir, e muito, para que os resultados acabem sendo melhores do que os esperados.
O estudo, que teve como parâmetro os resultados das avaliações nacionais do MEC e os índices de aprovação e evasão, mostra que a condição e estrutura familiar colocam o aluno em vantagem ou desvantagem desde o início do Ensino Fundamental.
A titular da 2ª Coordenadoria Regional de Educação, Terezinha Roque reforça o que diz a pesquisa: "Quando o aluno chega à escola ele traz consigo todo um mundo dependendo da idade, resultado de sua estrutura familiar e da sua sociabilidade até então."
Ela defende que o aluno que tem uma estrutura familiar, independente da sua configuração, terá um desempenho melhor do que aquele que não a tem. Além disso, a experi~encia na área comprova que aquele que no cotidiano conta com o acompanhamento dos responsáveis apresenta um desempenho melhor. E isto independe da faixa etária. Nos primeiros anos o acompanhamento deve ser diário. A pré-adolescência é outro período diferenciado que também merewce atenção especial.
Conforme a pesquisa, o nível de escolaridade do pai e da mãe, a renda familiar, o tipo de moradia e o acesso a bens culturais estão entre os principais fatores que contribuem como resultados escolares. Todo o resto acaba derivando disso. Os levantamentos mostram que o aluno já chega à escola com diferenças que fazem com que ele tenha resultados maiores ou menores. Ou seja, sua condição e estrutura familiar já o colocam em vantagem ou desvantagem desde o início do Ensino Fundamental.
DICAS DE COMO ACOMPANHAR O DESEMPENHO ESCOLAR DO FILHO
1- Participar das reuniões e encontros promovidos pela escola.
2- Acompanhar cadernos e agendas.
3- Conhecer a sala, o professor e o trabalho desenvolvido.
4- Esclarecer dúvidas e pedir orientação aos profissionais.
5- Buscar informações sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido pela escola.
6- Procurar a escola para esclarecer dúvidas.

CORREÇÃO

A postagem anterior está ligada as interdisciplinas de Gestão Escolar e Ensino Fundamental

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL


Em postagem anterior coloquei algumas frases do Ministro da Educação que ilustraram sua entrevista a Revista Nova Escola.Nesta postagem citarei alguns trechos de sua entrevista, onde aponta sua preocupação com relação a formação docente, bem como medidas a serem tomadas a fim de sanar tais problemas.
Para o próximo ano, o investimento na formação e qualificação dos profesores do Ensino Fundamental será prioridade, conforme afirmação do Ministro Fernando Hadad.Os cursos de Pedagogia e Normal Superior, ao lado dos cursos de Medicina e Direito serão os mais beneficiados.
O curso de Pedagogia ainda está distante das necessidades da escola. Pensando nisso é previsto a criação do Sistema Nacional de Formação do Magistério, o qual prevê uma articulação entre dirigentes municipais e estaduais e as instituições de Ensino Superior. Veja alguns apontamentos feitos pelo ministro:
"Através da criação deste sistema de formação dos professores, queremos que as universidades públicas se comprometam com a formação dos professores da rede pública . É necessário que adaptem os currículos dos cursos de Pedagogia a realidade da sala de aula."
Questionado pelo repórter de como convencer as universidades em mudarem seus currículos já que todas são autônomas no que se refere à organização do curso, Fernando Haddad responde da seguinte forma: "Da mesma forma como faz hoje: pela indução, apontando caminhos e boas práticas. A CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) está preparado para atender a expansão das Universidades Federais e dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Por lei cabe a ela pagar bolsas de estudos a participantes de programas de formação inicial e continuada de docenrtes da Educação básica. O ENADE também finciona como indutor. Se estamos avaliando estudantes, tem que avaliar a capacidade dos professores de ensinar o que interessa para a escola.
É necessário também alinhar o que está sendo ensinado e o que está avaliado, procurando identificar se há compatibilidade entre os programas de formação inicial, diretrizes da licenciatura, a compra de livros didáticos, a Prova Brasil e o ENADE."
Outro ponto destacado pelo ministro faz referências às disciplinas do curso de Pedagogia. Segundo Fernando Haddad, é necessário contrabalançar melhor o espaço de disciplinas clássicas como Sociologia, Filosofia, Psicologia, História da Educação com aquelas ligadas a didática. É preciso incluir compet~encias básicas da saula de aula, característica presente no curso Normal.