segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

REFLEXÃO 7º SEMESTRE

Desde que leciono e lá se vão 20 anos, uma das questões que mais gera polêmica e motivo para debates nas reuniões pedagógicas é sem dúvida a avaliação. O que significa avaliar, como avaliar, cuidados que se deve tomar. Enfim uma gama de problematizações. Não há uma receita pronta, totalmente eficaz que diga: “esta é a forma correta de avaliar.
Contudo, chega-se a pelo menos um ponto convergente.: de que a avaliação não pode se basear apenas em notas, ou seja, uma avaliação puramente medidora. O aluno é mais do que um somatório de notas. Tal procedimento traz apenas o resultado final e não o desenvolvimento do processo, a maneira pela qual o aluno chegou até ali. A nota 60 de um aluno pode não ter o mesmo significado para outro aluno, visto que cada um constrói seu caminho ao longo do processo. Cada qual com suas limitações, avanços e entendimento muito particular.
Sendo assim é necessário o professor se avaliar constantemente e procurar estratégias que contribuam para uma avaliação justa.
Nesta interdisciplina referente a avaliação aprendemos que a avaliação deve ser qualitativa, respeitando o progresso de cada educando e não quantitativa.
E isto implica ao professor um profundo conhecimento das teorias do desenvolvimento e aprendizagem, domínio dos instrumentos de observação e diálogo metacognitivo para transformar o “erro” em um modo, um instrumento para ensinar.
É isto que falta nas nossas escolas, ampliar a visão sobre o significado de avaliação. Só assim poderemos de fato contribuir para a aprendizagem e conseqüente sucesso de nossas crianças e jovens.